Todo dia que chove é um desespero para vários moradores do Jardim Adalberto Roxo. “Desde quando construíram as casinhas ali em cima e asfaltaram as ruas, toda a água desce para cá e inunda tudo. Já perdemos móveis, eletrodomésticos”, relatam os munícipes ao vereador José Carlos Porsani, que visitou o bairro nessa semana.
“Eles perderam todo o conforto necessário dentro de uma residência, tiveram que perfurar as paredes para escoar a água, e isso acontece com todas as casas da Rua Antônio Paulo Iannotti”, analisa o parlamentar. “Quando asfaltaram o bairro, esqueceram do principal: galerias. Então a água desce toda a Avenida Ananias Dias Pereira em uma velocidade tremenda, adentrando em todas as casas”, completa.
Há apenas três semanas no Roxo, Lídia afirma que já pôde vivenciar tudo o que era comentado pelos moradores. “Quando chove, vira uma piscina aqui. Precisamos de uma ajuda, pois é a população quem sofre.”
Dona Ana também compartilhou sua experiência. “Dez horas da noite e eu só vi meu chinelo boiando, na altura da cama. Furamos o muro para a água poder fugir. Primeiro a água vai para o banheiro, depois escorre para a sala, cozinha. Quando vejo formar chuva já fico desesperada, dá vontade de largar tudo e correr.”
Seu José fez uma barreira de proteção na frente do portão. “Coloquei até tijolo debaixo do sofá para evitar perder mais coisas. É essa situação o tempo todo. Se não fizer boca-de-lobo, não vai resolver nada”, entende.
Porsani fará um novo pedido ao Executivo para que medidas urgentes sejam tomadas. “A Engenharia tem que vir aqui, estudar galerias, fazer escoamento, para essa água parar de invadir. Ninguém aguenta mais, precisamos resolver. Já fizemos indicação, mas ninguém apareceu no local”, finaliza.