Meu pai, Paulo de Arruda Corrêa da Silva, morreu aos 66 anos de idade, assim como meu irmão Tadeu. Na minha adolescência, lembro-me dos dois sobrados geminados que foram construídos pelo meu tio Lúcio e o meu genitor na rua 5, onde frequentavam grandes jornalistas, fotógrafos e políticos – o Lúcio, além de excelente fotógrafo, fazia uma batida de maracujá comentada nos quatro cantos do Brasil.
O Imparcial sempre teve um bom relacionamento com os grandes jornais das capitais e do interior. O Paulo trabalhou como correspondente da Folha de São Paulo e do Estadão, também outros jornalistas que trabalharam no O Imparcial foram correspondentes dos grandes jornais, como: Geraldo Polezze, Waldir Pacheco (falecido), José Roberto Ferreira, Anael de Aquino, José Ângelo Chantilly, Rubens Volpe (falecido) e o Rodrigo Viana que também trabalharam na Globo e na Bandeirantes. O Volpe sempre trazia grandes jornalistas para Araraquara, entre eles, Plínio Marcos, organizando peladas. Muitas delas aconteciam no quintal da casa onde eu morava.
Falando de morrer aos 66 anos, foi cremado ontem em São Paulo o Ricardo Boechat, que também faleceu com esta idade. O jornalista ganhou três prêmios Esso, e era amante de peladas de futebol, sempre primou pela verdade, mas admitiu ter contado mentiras para participar de peladas com os amigos. Ricardo Eugênio Boechat foi um jornalista, apresentador e radialista. Já esteve presente nos principais jornais do país, como O Globo, O Dia, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil.
Falecimento: 11 de fevereiro de 2019
Nascimento: 13 de julho de 1952, Buenos Aires, Argentina.
Nacionalidade: Brasileiro.
Boechat já está fazendo falta. À sua família e a Rede Bandeirantes, na pessoa de João Carlos Saad, as condolências de toda equipe d´O Imparcial.