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Não importa quem pariu

da redação

Aquela frase batida de todos os anos quando se diz que Dia das Mães são todos os dias vai para sempre continuar sendo requentada, pelo simples fato de que é verdade. Todo dia e cada hora e segundo alguém se torna mãe em algum lugar. Seja biológica ou do coração.
Erroneamente muitos se enganam que para ser mãe tem que ser mulher. Na verdade, para ser mãe tem que ter humanidade e existem tantos exemplos para citar que essas poucas linhas não dariam conta.
Você se torna mãe no momento em que no seu coração nasce a empatia e você deixa nascer o respeito pelos outros, não importa quem seja.
Ficamos sabendo de casos todos os dias de gente que maltrata professores e deixam em suas mãos como reconhecimento a desfaçatez, a violência. Não percebem que agridem a sabedoria, a mãe do Conhecimento.
Muitos aterrorizam bairros fazendo seres inocentes se transformarem a pulso em demônios do tráfico, levando várias famílias ao êxodo ou provocando doenças emocionais ou mentais naqueles que ousaram ficar por não terem para onde ir. Destróem sonhos, acabam com a liberdade, com a alegria de chegar ao lar.
Muitos países como o nosso parecem a Casa da Mãe Joana. Não respeitam o ventre da Terra Amada. Acumulam de forma ilícita aquilo que não pertence a eles e como uma grande família que perdeu a mãe, deitam e rolam. Irmão apunhalando irmão. Mas, eles têm mãe sim e ela se chama Corrupção. E muitos, com medo de ficarem órfãos, continuam se nutrindo do ‘alimento’ alheio.
Não importa quem pariu. Todos somos mães. Mas, voltando ao significado do que é considerado mãe no Dia das Mães, um amigo diz que o nosso dicionário conta com aproximadamente 435 mil palavras e que na sua opinião, nenhuma leva tanta beleza e significado quanto a palavra ‘mãe’ e que é uma palavra que não possui um sinônimo à altura, não tem concorrência porque seu próprio conteúdo vem composto por todas as outras palavras bonitas do dicionário, como ‘amor’, ‘dedicação’, ‘aprendizagem’, ‘criação’, ‘vida’, ‘esperança’, ‘liberdade’, ‘felicidade’ e tantas outras. Mas, também que ser mãe não deve ser nada fácil. Palavras como ‘preocupação’, ‘distância’, ‘saudade’, ‘sofrimento’ e ‘ingratidão’ também são muitas vezes comuns em sua rotina. E mesmo com todos esses obstáculos, nada abala um sentimento para o qual ainda não foi dado um nome. Por isso, não importa quem pariu. Todos somos responsáveis por todos os nossos atos.

Redação

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