JOSÉ PEDRO RENZI
Produto das lutas sociais dos anos de 1970 e 80 foram às greves operárias de São Bernardo do Campo e Diadema, no Brasil que projetaram o nome de Luis Inácio da Silva, o Lula.
Oriundo de uma família humilde do Nordeste e cursando o SENAC, tornou-se trabalhador metalúrgico na Vilares empresa em S. Bernardo do Campo.
Com os movimentos de 1979 e 80, fundou o “partido dos trabalhadores”, que na época dizia que não se fundia com ninguém…
O PT se desenvolveu graças a sua atuação junto as Prefeituras ou governos municipais, onde na “cultura local” procurou priorizar educação, saúde, habitação e a participação popular no Orçamento do Município ou Orçamento Participativo…
Com a volta da democracia Lula foi candidato em 1989 e perdeu duas vezes para FHC nos anos do Plano real e do “modelo” neoliberal de economia, com privatizações e cortes dos gastos públicos.
Nos anos de 2000, foi candidato e venceu o PSDB por duas vezes, contra Serra e contra Geraldo Alckmin.
Seu projeto era a “fome zero”, depois o bolsa-família, e uma orientação da política econômica e financeira que pudesse contemplar os mais pobres e assalariados em geral.
Foi visto no exterior com uma nova Liderança mundial, onde China, Rússia, Índia, África do Sul e América Latina estariam em seu protagonismo da Política externa do Brasil.
Ocorrem muitas irregularidades no “financiamento privado de campanha”, onde os articuladores de Lula cometeram atos ilícitos.
Posteriormente, Lula tentou voltar com Dilma Roussef na Presidência, mas os processos na Justiça já estariam em fase adiantada…
O Brasil radicalmente democrático perde sem Lula nas eleições ou fora delas. Lula perde e a democracia feita do voto obrigatório e dos “desmandos” do atual sistema partidário e eleitoral perde sem Luis Inácio da Silva.
Uma liderança que foi construídas com o diálogo com as classes populares, empresariais e o mundo artístico e intelectual.
O Brasil tem jeito… quando a Esperança vencer o Medo!
Viva a Democracia! Viva o Brasil!