A Polícia Federal deflagrou a Operação Rarus na manhã desta terça-feira (30). Diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), indústrias farmacêuticas, um escritório de advocacia e um instituto de pacientes com doenças raras (Instituto Vidas Raras) são alvos de mandados de busca e apreensão. São cumpridos sete mandados em São Paulo, Itápolis e no Distrito Federal, expedidos pela 12ª Vara Federal Criminal de Brasília.
A operação deflagrada pela Polícia Federal, envolve o Instituto Vidas Raras, em São Paulo, entidade fundado pela atual Secretaria da Saúde de Itápolis que esteve à frente do mesmo até o início deste ano, quando veio para Itápolis assumir a Secretaria da Saúde na Administração Mi Reggiani. De acordo com informações do jornal Metrópoles, a Polícia Federal investiga a denúncia sobre o envolvimento de dirigentes da Anvisa em atos de corrupção onde empresas farmacêuticas, investigadas pela Polícia Federal por suposto envolvimento em fraude na aquisição de medicamentos de alto custo vendidos pelas próprias indústrias, desembolsaram, ao menos, R$ 4 milhões, para uma associação de pacientes.
O objetivo, segundo o veículo de comunicação, seria conseguir, por meio de decisões judiciais, que o Estado comprasse os remédios.
Nota oficial da Prefeitura de Itápolis
“A Prefeitura de Itápolis informa que a secretária de Saúde, Regina Celia Fanti Garcia Próspero, solicitou afastamento do cargo para tratar de assuntos de interesse, estritamente, pessoais.
O prefeito Mi Reggiani aceitou o pedido, mesmo não havendo nenhuma ligação dos fatos denunciados com a gestão municipal, para que tudo seja devidamente esclarecido”, diz a nota.