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Preço da cesta básica volta a subir pelo sétimo mês consecutivo em Araraquara

A cesta básica araraquarense apresentou o sétimo aumento consecutivo no mês de março. De acordo com levantamento feito pelo Núcleo de Economia do Sindicato do Comércio Varejista de Araraquara (Sincomercio), em nove supermercados da cidade, a alta foi de 2,04% em relação a fevereiro de 2019, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses a variação chegou a 13,37%. Na comparação mensal, a categoria de alimentos registrou elevação de 2,88% enquanto os produtos de limpeza doméstica e higiene pessoal apresentaram queda nos preços, variando –1,05% e –2,82%, respectivamente.

A pesquisa do Núcleo de Economia revela ainda que o encarecimento dos produtos agrícolas está relacionado à queda na produtividade da última safra, ocasionando a diminuição na oferta de gêneros como o feijão, o alho, a batata e a cebola. Já a elevação no preço dos ovos brancos tem relação com o crescimento da demanda durante o período de Quaresma, que por outro lado também explica um dos motivos para a diminuição da demanda por carne bovina, salsicha, linguiça fresca entre outros. O acréscimo observado no preço do feijão registrou a quarta alta consecutiva no mês de março, alcançando uma variação acumulada de 133,23% desde dezembro de 2018. A expectativa para os próximos meses é de estabilização

nos preços da leguminosa com a chegada da segunda safra. No entanto, a baixa produtividade durante a primeira colheita deverá manter os preços em níveis mais altos durante todo o ano. Em contrapartida, as quedas de preços registradas em março, apesar de mais discretas, atingiram uma quantidade considerável de produtos. Dos 31 itens pesquisados, 18 estão mais baratos. Dentro do grupo de alimentos, destacamse as reduções no preço do açúcar (-8,82%), da salsicha (-8,41%), do extrato de tomate (-7,3%) e da carne de primeira (-4,5%). Já para as categorias de higiene pessoal e limpeza doméstica, a retração de preços atingiu 8 dos 9 produtos analisados, com destaque para o creme dental (-7,45%), o papel higiênico (- 4,6%) e o desodorante spray (-1,7%).

Redação

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