Edinho visitou a EMEF(Escola Municipal de Ensino Fundamental)Waldemar Saffiotti e o CER(Centro de Educação e Recreação)Marialice Lia Tedde, os locais mais afetados pelas fortes chuvas. Na EMEF, Edinho foi recebido pela diretora interina, Maria Alice Foschini Del Duca, e no CER, pela diretora, Simone Franco Benelli.
Acompanhado de secretários municipais, o prefeito verificou as adequações que são necessárias nas unidades educacionais. “As enchentes ocorreram na terça-feira. Já na quarta-feira, a escola estava em plenas condições de uso. Na quinta-feira, estávamos na escola e no CER verificando o que era necessário. Vamos fazer tudo o que for preciso para prevenir e consertar o que as chuvas danificaram”, afirmou Edinho.
Segundo funcionários da EMEF, a escola nunca havia registrado uma inundação como a ocorrida na terça-feira. Funcionários da Secretaria de Obras e Serviços Públicos chegaram a um diagnóstico para o problema: uma obra de drenagem inacabada, entupida por lixo e outros materiais — tinha até sofá. Isso formou uma erosão ao lado da Avenida Joaquim Meirelles Resendee fez as águas chegarem à escola.
“Os técnicos identificaram um problema grave e que aumenta os riscos de enchentes nesta região. Há oito anos, uma obra foi interrompida no Jardim Cruzeiro do Sul. Um loteador do Jardim Diamante, em parceria com a Prefeitura, fazia uma obra de drenagem. O loteador entrava com a mão de obra e a Prefeitura entregava os tubos. Mas a Prefeitura deixou de entregar os tubos e o loteador interrompeu o trabalho. A água vinha e passava pela linha de tubo que estava construída”, explicou o prefeito.
“O local, infelizmente, virou depósito de entulho. Até sofá foi encontrado entupindo a tubulação. A água subiu e passou sobre a linha de tubo, desceu até a escola e ocorreu a inundação”, continuou.
A continuação da obra é estimada em R$ 500 mil. “Estive aqui com os técnicos e vamos começar a elaborar o projeto para retomada dessas obras. A Prefeitura vai fazer um esforço imenso. A população do Cruzeiro do Sul e as crianças da escola e do CER não podem sofrer os danos dessa obra inacabada”, reforçou Edinho.
Consciência
Segundo Edinho, o problema pode ser evitado de duas formas: alterando o modelo de desenvolvimento urbano, tomando mais cuidado com as áreas de preservação ambiental, e evitando o descarte de lixo e outros materiais em locais que não são apropriados.