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Prefeitura debate com população políticas de proteção e defesa dos animais

O coordenador de Participação Popular e vice-presidente do Conselho Municipal de Proteção Animal, Alcindo Sabino, destacou, em entrevista ao programa ‘Canal Direto com a Prefeitura’, a importância da 1ª Conferência Municipal de Proteção e Defesa dos Animais, que será realizada neste sábado (21), das 8h às 14h, no Centro Internacional de Convenção.

 “A Conferência é aberta ao público em geral porque esta causa animal envolve toda a população, além da Prefeitura. Se trata de um debate amplo, não restrito a cães e gatos, porque inclui animais silvestres e os de grande porte, em que há muitas ocorrências na cidade”, disse Alcindo. Quem ainda não se inscreveu poder fazer até momentos antes da abertura.

Objetivando discutir políticas públicas do setor para os próximos anos, o encontro realizado pela Prefeitura tem como tema ‘Bem-estar animal, controle populacional e guarda responsável’ e será debatido em quatro eixos: controle populacional; guarda responsável; animais em situação de maus-tratos e abandonados; e controle de zoonoses.

Ainda terá palestra da professora doutora Rosangela Ribeiro Gebara, graduada em Medicina Veterinária e Zootecnia pela USP (Universidade de São Paulo), especialista em Bem-Estar Animal pelo Cambridge E-Learning Institute e em Bioética pela Faculdade de Medicina da USP.

Alcindo comentou a possibilidade do envolvimento Secretaria Municipal de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública e do setor de Trânsito na causa. “Para que esses animais sejam recolhidos e cuidados a partir de um fundo municipal, já que o custo é muito alto para a Prefeitura”.

Responsabilidades

A 1ª Conferência Municipal de Proteção e Defesa dos Animais também debaterá a posse responsável e a realização de campanhas educativas sobre o tema, além de ampliar as parcerias com as entidades protetoras, visando reverter os casos  de animais abandonados com programas de castração.

Hoje, segundo Sabino, o tempo de espera para castração é de um mês. E as pessoas que não dispõem de recursos financeiros precisam ser cadastradas na Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social para ter direito à castração animal. Atualmente, o Canil Siciliano está castrando animais em Araraquara.

O coordenador de Participação Popular afirmou ser comum uma cadela não castrada dar cria de seis ou sete filhotes e esses animais serem colocados em caixas de papelão e depois deixados na rua. Por isso, “é preciso conscientizar as pessoas sobre suas responsabilidades e que existem regras a serem cumpridas a partir do processo da adoção de um animal”.

Identificação

Para Alcindo Sabino, todo animal deve ser chipado na cidade, para que possa ser identificado em caso de abandono e seu dono localizado e cobrado pela responsabilidade. E quem adotou e não consegue manter o animal por uma série de razões, também é preciso conscientizá-lo que é um ato de crueldade abandonar o bicho.

Para a pessoa que encontrar um animal abandonado na rua e não tem condições de cuidá-lo, basta ligar para a Prefeitura, que tem uma Ouvidoria, com o telefone 3303-3115, para que seja feito um protocolo de atendimento antes do recolhimento. “Se o animal for chipado, o dono será acionado e multado pelo abandono”, reiterou Alcindo.

Caso não seja chipado, este animal será recolhido pela Prefeitura e após passar por tratamento veterinário, pode ser adotado durante as feiras de adoção. Essas feirinhas são realizadas a cada quinze dias no Parque Infantil, com divulgação pelo site e Facebook da Prefeitura, entre outras mídias.

Redação

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