O vice-prefeito e secretário de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Damiano Neto, entregou nesta segunda-feira, (19) as chaves para 15 empreendedores que irão trabalhar nos estandes da Feira Popular, na Passarela Orival Ramalho, ao lado do Terminal Central de Integração, região central de Araraquara. A seleção ocorreu por meio de Chamamento Público.
Durante o encontro no Palacete Jornalista Paulo Arruda Corrêa da Silva, no Paço Municipal, a coordenadora executiva de Economia Criativa e Solidária Camila Capacle realizou o sorteio entre os empreendedores e explicou em detalhes os tópicos do contrato de adesão, uso e manutenção dos equipamentos.
Para o artesão Cristiano Adriano Cândido, de 46 anos, há 15 anos no ramo, a Feira Popular é uma nova perspectiva para o trabalho em ponto fixo. “A nova feira é uma ótima oportunidade de formalização como Microempresário Individual (MEI) é uma segurança para nós”, observou ao receber as chaves e os cadeados.
Com quatro filhos e quatro netos e muita disposição para o trabalho, a artesã Edimerce Minali, 65, recebeu as chaves com alegria e esperança de dias melhores no comércio. “A minha produção é própria. Eu faço flores, peças com vidro e biscuit e procuro me atualizar em cursos no Sebrae. E agora a nova feira é uma esperança e eu acredito num futuro melhor para a minha família”, projetou, otimista.
Mais oportunidades
Além dos 15 selecionados, a Prefeitura fará em janeiro a segunda etapa da seleção para ocupação de cinco quiosques, do total de 20 oferecidos.
“Nessa primeira etapa conseguimos a adesão de 15 empreendedores. E como temos 20 quiosques iremos abrir uma novo Chamamento Público para completar as vagas oferecidas pela Feira Popular”, anunciou Damiano Neto.
O vice-prefeito ressaltou que o projeto visa a legalização do comércio, antes informal, que ocorre principalmente na Rua Nove de Julho, e que após um ano está sendo colocado em prática.
“A formalização por meio do MEI é simples e a nova feira é um trabalho conjunto da administração do prefeito Edinho, que envolveu várias secretarias, e visa também atender uma demanda antiga do Sincomércio de combate ao comércio informal no Centro”, concluiu Damiano Neto.