O diretor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (Unesp), professor doutor Cláudio César Paiva, explanou, na sexta-feira (9), no Plenário da Câmara Municipal, sobre as diretrizes do “Projeto Araraquara 2050”, que tem como objetivo promover ações conjuntas entre Prefeitura e Unesp de Araraquara, que conduzam o município a um novo patamar de desenvolvimento social, político e econômico.
Segundo Paiva, o projeto busca originar um macroplanejamento estratégico do desenvolvimento do município, de curto, médio e longo prazo, respaldado no potencial econômico, ambiental e social. Além disso, a iniciativa visa a uma construção democrática da cidade, com o intuito de reinventar o município, propondo o poder coletivo, estabelecendo um compromisso com as gerações futuras e reduzindo as desigualdades de renda, raça e gênero.
Dentre as contribuições do projeto está um modelo de uma Araraquara compacta, integrada, sustentável e policêntrica. De acordo com o diretor da Unesp, a grande preocupação é em relação à qualidade de vida dos idosos, já que foi constatada a rapidez no processo de envelhecimento da população. O tema foi bastante discutido entre os parlamentares presentes. “Temos que ter ousadia de propor um novo conceito de cidade. É uma discussão que não pode ser adiada”, afirmou o professor.
Assinatura do convênio
O termo aditivo que prevê a execução do “Projeto Araraquara 2050” foi assinado na quinta-feira (8) em evento realizado na Prefeitura. Participaram da reunião o reitor da Unesp, Sandro Roberto Valentini, o prefeito Edinho Silva (PT), o presidente da Câmara, Jéferson Yashuda Farmacêutico (PSDB), os diretores dos quatro campi de Araraquara, secretários municipais e os vereadores Elias Chediek (MDB), Lucas Grecco (PSB), Paulo Landim (PT) e Toninho do Mel (PT).
Durante a ocasião, Yashuda ressaltou como tal medida é importante para Araraquara. “Sem dúvidas, esse é um grande ganho para a cidade. Pensar as políticas públicas junto com a universidade é um exercício fundamental para o desenvolvimento da cidade. Com a assinatura, a expectativa é de que o projeto seja colocado, e a universidade seja a inteligência no que diz respeito à inovação das políticas públicas”, declarou.