Em requerimento encaminhado à Prefeitura no final de abril, a vereadora Filipa Brunelli (PT) pediu informações sobre a realização e o agendamento de exames de ressonância magnética no município.
“Esse tipo de exame é importante para o diagnóstico de diversas condições de saúde, e foram relatadas dificuldades no acesso a esse serviço”, argumenta a parlamentar.
No documento, ela pergunta qual é o tempo médio atual de espera para o agendamento e para a realização dos exames de ressonância magnética na rede pública municipal; quantos exames de ressonância foram realizados nos últimos seis meses, mês a mês; qual é a demanda reprimida atualmente, ou seja, quantos pacientes aguardam na fila por esse tipo de exame; e qual é o procedimento recomendado aos pacientes que não conseguem agendar o exame dentro de um prazo razoável.
“Os exames de ressonância magnética são essenciais para diagnósticos mais precisos e, por isso, é importante assegurar que a população tenha acesso a esse serviço de forma adequada. Diante de relatos sobre a existência de prazos prolongados para o agendamento e realização dos exames, buscamos informações atualizadas para que se possa compreender melhor a situação e, se necessário, propor medidas que contribuam para a melhoria do atendimento”, detalha Filipa.
Em resposta, a Secretaria Municipal da Saúde informa que, atualmente, para os casos sem prioridade clínica, o tempo médio de espera para agendamento e realização do exame de ressonância magnética é de aproximadamente oito meses.
Sobre o número de exames nos últimos seis meses, a pasta detalha que foram 187 em novembro, 197 em dezembro, 208 em janeiro, 162 em fevereiro, 197 em março e 189 em abril.
De acordo com a Secretaria, a demanda reprimida atual, ou seja, o número de solicitações aguardando agendamento, totaliza 1.484 pedidos de exame. “Todas as solicitações passam por análise criteriosa da equipe de regulação. Os casos com indicação de prioridade, como pacientes oncológicos e em pós-operatório, são avaliados com celeridade, e o prazo médio de agendamento para esses casos é de até 60 dias. Os demais são atendidos conforme a ordem cronológica de entrada no sistema”, explica.
A pasta recomenda que, havendo alteração no quadro clínico do paciente após a solicitação inicial, este procure a unidade de saúde de referência para nova avaliação médica, para possível reclassificação de prioridade.