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Sindicato afirma na Câmara que projetos sobre carreira do servidor municipal não tem aval da categoria

Representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (SISMAR) estiveram na Câmara Municipal de Araraquara, nesta terça-feira, dia 7, pouco antes da Sessão Ordinária, para falar sobre os dez projetos que a Prefeitura apresentou na Casa de Lei, sobre a carreira do servidor municipal (Estatuto do Magistério Municipal, Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da Prefeitura, da Educação e do Departamento Autônomo de Água e Esgoto-DAAE; Estatuto e o Plano Unificado de Carreira, Cargos e Vencimentos; organização da estrutura administrativa do Poder Executivo Municipal e do DAAE, e a readaptação funcional dos servidores.

Agnaldo Andrade, presidente do SISMAR, afirmou que o sindicato e o Comitê de Gestão Democrática, formado por servidores municipais, não entendem como legítimos os projetos protocolados na Câmara, por não corresponderem às propostas construídas ao longo das reuniões. Falaram também sobre os projetos que tratam da instituição do bônus alimentação, reajuste do vale-alimentação e reajuste do salário do servidor, da ativa, pensionistas e aposentados. “Isso mexe com a vida do servidor. Antes de enviar para a Câmara, este projeto precisa ser discutido com o servidor. E isso não foi feito. É temerário a Câmara discutir os projetos da forma como foram apresentados, principalmente por não estarem legitimados pela categoria”, apontou Andrade.

Pauta de 61 reivindicações

O sindicato afirma ter conversado com todos os setores da Prefeitura e que o governo municipal não teria feito isso. Assegurou ter uma pauta de 61 reivindicações, a maioria sem impacto financeiro. Destacou que algumas delas tratam, por exemplo, de doenças profiláticas, como dengue ou conjuntivite, que faria com que o servidor venha a perder o bônus-alimentação, se faltar por doença.

O presidente da Câmara, vereador Tenente Santana, demonstrou que ainda será preciso muito debate para que a proposta possa ser interpretada. “É preciso dialogar para que o projeto possa avançar. Isso envolve estudos e negociação”, apontou.

Redação

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