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Trocando de lugar

 

 

Futebol mãe

Tudo foi perfeito na terceira edição do evento organizado pela ONG Espaço Criança, que homenageia as mães das crianças e adolescentes que fazem parte da escolinha de futebol: a oração onde todos se deram as mãos, a queima de fogos quando as mães entraram em campo devidamente uniformizadas, o pontapé inicial dado pela Dona Zezé, mãe de uma das maiores jogadoras da seleção brasileira de futebol feminino, a Bia, as diversas brincadeiras e atividades ofertadas às crianças como pula-pula e futebol de sabão, além de um delicioso almoço festivo e um bolo gigantesco. Foi mais um dia especial nesses 14 anos de Ong.
No cronograma do evento, que começou as 7 da manhã e terminou às 18 horas, ocorreram jogos pela manhã, no Estadio Municipal do Botânico, e à tarde jogos no Clube da Telefônica que contou com o apoio do Sr. Fernando.
Um dos fundadores da Ong, Luiz Carlos da Silva, conta que um dos objetivos da mesma é a inclusão social e, neste caso especial, foi de incluir as mães na sociedade junto com seus filhos. “Esse é o  terceiro grande evento do Dia das Mães que organizamos. O primeiro ano foi realizando somente entre as mães da Ong Espaço Criança e foram 90 pais. Já no segundo, com 150 famílias, as mães jogaram contra Batatais e neste ano contra o Foguinho Esportes de Bauru, com a participação de mais de 300 pessoas”, conta, acrescentando que todas as mães de crianças e adolescentes  da outra cidade também participam de ongs relacionadas com o esporte. “Queremos contagiar as outras cidades com tudo isso que é feito pela Ong. Nosso objetivo no Espaço Criança é fazer com que as mães troquem de lugar com seus filhos e joguem futebol e sintam as dificuldades que os filhos sentem quando estão jogando, além de interagirem uma com as outras. Foram 45 mães que jogaram futebol, sendo duas equipes da Ong Espaço Criança, divididas em mães de filhos da manhã e e de mães da tarde e 15 da ong de Bauru”.
Vale ressaltar que a ONG inscreve crianças e adolescentes com idades entre 5 e 16 anos cuja condição é estar matriculado em uma escola. A participação na escolinha de futebol ocorre no horário contrário as aulas da escola. “Hoje a Ong conta 170 crianças que participam em diferentes horários durante a semana, de segunda a sexta. Temos um grupo de docentes de seis professores, mas aqueles que querem ser voluntários, como os professores de educação física que por exemplo, queiram fazer um estágio, são sempre bem vindos, além de outras áreas como psicologia, administração, odontologia, assistência social, entre outras”.
Luiz conta que a ONG sobrevive de doações voluntárias e é gratuita. “Há algumas pessoas que são simpatizantes, como donos de lojas, que cedem mantimentos para lanchinhos das crianças e há também o colaboradores como pais, patrocinadores sociais que colaboram com uma quantia menor para que possamos contribuir com os monitores com lavagem de uniformes, compra de bola, de rede, material esportivo no geral e a manutenção do campo, que somos nós que passamos a máquina na grama. O município também é parceiro através da Fundesport, que nos cede a área e confia no nosso trabalho e nos indica alunos com necessidades que queiram fazer futebol”, diz ele ele, acrescentando o quanto é grato a Deus. “Sem Deus a gente não é ninguém. Sou grato por podermos seguir essa missão de reunirmos as famílias e difundir a nossa filosofia de trabalho”.
De acordo com Luiz, ainda há vagas e quem quiser conhecer o Espaço e ser voluntário o Espaço fica na Rua Mauro Pinheiro, s/n, Vila Ferroviária, em frente a Fonte Luminosa. O telefone é 98205-1110.

Futebol mãe

Surpresa
A maior surpresa do dia ficou por conta do vídeo enviado pela jogadora Bia à sua mãe, Dona Zezé, que representou todas as mães do evento.
Vale lembrar que Bia integra a Seleção Brasileira de Futebol Feminino e joga na Coréia do Sul há cinco anos.
Bia começou na Ong Espaço Criança e para a  presidente da ONG e conselheira tutelar, Márcia Daniele Ferreira, Bia é uma inspiração para as outras crianças e adolescentes da Ong  que entendem que além da inclusão social também pode haver a formação de grande atletas. Ela ficou na Ong dos 9 aos 13 anos. Alguns dos organizadores do evento haviam preparado uma surpresa tanto para Márcia, presidente da  da Ong, como para Dona Zezé, mãe da Bia, mas elas que acabaram surpreendendo ao fazerem gols durante o jogo e serem as campeãs do torneio que também contou com um gol da mãe do aluno Lucas, Debora Passos.

Futebol mãe

 

Redação

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