Em razão disso, o parlamentar enviou, em novembro, requerimento ao Executivo questionando eventuais descontos e também pediu a revisão ou correção para os que foram afetados pela medida. Em nota, a Prefeitura Municipal se manifestou informando que o Prefeito Edinho Silva cumpriu com seu compromisso de não efetuar referido corte, mas apenas referente ao dia 28. “Quanto ao dia 15/03/2017, a Administração Municipal considerou expediente normal de trabalho”, assinalou o secretário municipal de Gestão e Finanças, Donizete Simioni. Segundo ele, não seria possível proceder a qualquer revisão, “visto que, diferente do dia 28/04, no dia 15/03/2017 não houve lista dos presentes na manifestação”, prosseguiu em nota.
Servidores discordam de informação
No entanto, em conversa com o vereador Rafael de Angeli, servidores discordaram da fala de Simioni. “Diferente do que afirma o secretário, nós, servidores, assinamos uma lista que está com o Sismar (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região). O presidente do sindicato pediu revisão dos descontos. Repudiamos com veemência a incoerência da atual administração, que pune e persegue servidores de carreira que participaram da greve, lutando por seus direitos”, disse um servidor, que pediu para não ter seu nome publicado.
O parlamentar informou que, diante das novas afirmações dos servidores, procurará tanto o Sismar quanto o Executivo, em busca de uma resposta coerente à situação vivenciada pelos trabalhadores. “Nós trabalhamos com a verdade. Se, de fato, houve uma lista de presença e o prefeito se comprometeu a abonar a ausência dos que participaram das manifestações, isso tem que ser cumprido”, salientou Angeli.