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Vigilância reforça apelo à população para apoio no combate ao mosquito da dengue

O coordenador de Vigilância em Saúde, Rodrigo Ramos, reforça o apelo à população para colaborar com a Prefeitura nas ações de combate ao Aedes, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Dados do sistema de monitoramento integrado anti-Aedes, da Vigilância em Saúde, apontam que o maior percentual dos criadouros do mosquito é detectado em residências.

 “As pessoas precisam receber os agentes de Endemias e os agentes comunitários de Saúde, que visitam suas casas para orientar e detectar locais e materiais inservíveis que podem abrigar criadouros de larvas do mosquito. Também é importante usar repelentes e roupas compridas durante o dia e, se possível, instalar telas em portas e janelas como barreiras contra o Aedes”, afirma Rodrigo.

Vale ressaltar que apesar da pandemia e das condições climáticas não favoráveis à proliferação, são realizadas ações diárias na cidade para combater criadouros do Aedes e focos de escorpiões. Também são intensificadas as ações de bloqueio e de nebulização, que envolvem principalmente as quadras das vias públicas onde são detectados casos positivos de dengue.

Na quinta-feira (13), equipes da Vigilância em Saúde, que envolvem agentes de Endemias e da Fauna Sinantrópica, além de apoiadores de combate à dengue, realizaram operações no Jardim América, na Avenida Santa Catarina, entre as ruas Jales e São José do Rio Preto, e ruas Jales e Mirassol, e nas avenidas América e Pindorama. Já o trabalho de nebulização foi realizado no Bairro São Geraldo, na Rua Profa. Adélia Izique com a Avenida Prof. Jorge Borges Correa.

No geral, foram recolhidas quatro cargas de caminhão contendo materiais inservíveis, potenciais criadouros do Aedes, além de pedaços de madeira, que servem de abrigo para escorpiões.

Cotidiano

Também vale destacar que em operações anteriores, entre os dias 3 e 10 de maio, em diversos outros bairros da cidade, as equipes recolheram 28 toneladas de inservíveis.

Rodrigo Ramos reitera a importância das ações da população para auxiliar no combate ao Aedes e aos escorpiões. É preciso detectar e eliminar criadouros abrigados em calhas, ralos, vasos de flores, na parte inferior das geladeiras e nos quintais com inservíveis descartáveis, como copos plásticos e pneus velhos, além de telhas empilhadas.

O coordenador ainda destaca o descarte irregular de lixo verificado em terrenos baldios, que precisa ser evitado pela população. Além dos serviços de coleta, a Prefeitura possui vários bolsões de descarte de entulhos na cidade.

Nos quatro primeiros meses de 2021, Araraquara registrou 163 casos de dengue. Em 2019, esse número era de 21.148 e em 2020, 179.

Redação

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