Há vários dias acompanhamos os conflitos que se verificam no país vizinho e que vêm chamando a atenção de vários países do universo, onde se instalou nos últimos tempos na Venezuela e, na semana que se findou, multiplicaram-se e de uma forma acirrada no que tange à violência sem limites.
É de se ressaltar a iniciativa dos manifestantes que saem às ruas corajosamente, visando algum objetivo, principalmente de lutar para um país livre da ditadura e que as liberdades individuais sejam iguais para todos, já que em todos os países existem suas constituições, embora diferenciadas umas das outras, mas que disciplinam a vivência dos cidadãos que habitam cada Nação.
O que não se pode admitir são os tanques avançando sobre pessoas, ocasionando ferimentos mortos e atrelados a uma crueldade sem limites, acrescentando a esses fatos que, em um cenário como este, em que a população enfrenta uma situação de miséria provocada por um governo que, no entender de muitos, não corresponde com os direitos fundamentais e indispensáveis consistentes na boa condução do país.
O apoio de militares a Nicolás Maduro devido a alguns privilégios recebidos entram em cena a todo momento e, nessas condições, os países interessados na normalidade da vida da Venezuela devem tomar uma posição, além de algumas medidas que surtam os efeitos necessários e positivos em benefício da própria Nação, por sinal, já passou da hora este posicionamento dos países interessados em combater esses conflitos.
A situação das famílias no país vizinho é simplesmente desaladora, além da fome e da miséria, onde buscam alimentos em meio a restos, cenas que se espalham pelo mundo e muitos já com doenças contraídas, sem nenhuma condição de atendimento, o mínimo possível, para que possam sobreviver de uma forma normal.
Os relatos dos que tiveram que abandonar o país também são comoventes. Pessoas que perderam a qualidade de vida, sem empregos, sem medicamentos e sem alimentos para oferecer às famílias alguma migalha para evitar o caos da fome, fogem para o Brasil e aqui encontram o que fôr possível para a sobrevivência delas.
Assim, dessa forma, é que vive a Venezuela e que também passa por um dos momentos mais cruciantes da sua história e passa a ser também um problema dos brasileiros, já que nas fronteiras falta estrutura para receber essas famílias e a tendência é de que o número de refugiados passe a aumentar consideravelmente.
A Venezuela se tornou uma espécie de espelho que não serve de base para país nenhum, mesmo aquele mais exaltado com a finalidade de algum movimento revolucionário em torno de seus ideais, pois retrata uma forma negativa o que vem se sucedendo no território venezuelano.
Com um passado até certa forma brilhante, a antiga Venezuela da América do Sul teve um período de glórias com sua riqueza, destacando-se o petróleo em boas condições de exportação e boas condições de vida para o seu povo, portanto, é de se lamentar os impasses que ocorrem sem uma solução que dê respaldo à normalização do país.
Com a ditadura de Chávez e agora de Maduro, seu sucessor, a população foi sendo manipulada em um verdadeiro problema social dos mais graves e que não poderá permanecer da forma com a qual se encontra, sempre com este objetivo de calar as vozes que clamam pela liberdade e justiça social.
Prova maior é a falta de confiança nas informações que recebemos através da mídia, ficam as dúvidas se são autênticas ou que causam dúvidas, já que nem tudo é levado ao conhecimento dos que assistem a esses episódios pouco recomendados e que merecem o repúdio do mundo inteiro.
Por fim, há de se ter uma solução, desde que os homens de bom senso partam para uma iniciativa mais adequada e que resulte na ordem do país, seja ela qual for, mas que venha ao encontro dos objetivos que determinem, não só a normalidade, mas acima de tudo, o progresso e desenvolvimento tão necessários para que a Venezuela resgate o seu valor e a sua prosperidade.