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Araraquara está entre as 20 melhores cidades do país em desenvolvimento social

Um estudo da consultoria de negócios Urban Systems aponta que Araraquara está entre as 20 melhores cidades do Brasil em desenvolvimento social. O município subiu do 28º lugar, em 2016, para o 17º em 2018, o que reflete o impacto dos diversos programas sociais da Prefeitura para o combate à exclusão social e a melhoria da qualidade de vida.

O estudo integra o ranking das 100 melhores cidades do Brasil para se fazer negócios, que é dividido em quatro eixos principais: desenvolvimento social, desenvolvimento econômico, infraestrutura e capital social. São analisadas todas as 310 cidades acima de 100 mil habitantes.

O IQM (Índice de Qualidade Mercadológica) de Araraquara em desenvolvimento social é de 4,037, bem próximo aos 4,507 registrados por São Caetano do Sul, que lidera esse ranking. Araraquara tem índice semelhante a cidades como São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Carlos e Limeira.

Desde 2017, programas sociais implementados pela Prefeitura vêm mudando a vida da população que mais precisa, em meio a uma das maiores crises econômicas enfrentadas pelo Brasil. São programas como PIIS (Programa de Incentivo à Inclusão Social) – Frentes da Cidadania, o Bolsa Cidadania, os Apoiadores no Combate à Dengue, o Jovem Cidadão e o PMAIS (Programa Municipal da Agricultura de Interesse Social) de distribuição de cestas de hortifrútis de pequenos agricultores.

O prefeito Edinho explicou as razões pelas quais a Prefeitura tem a Assistência e o Desenvolvimento Social como uma das prioridades de governo. A previsão para 2019 é de que R$ 30 milhões sejam investidos nos programas sociais, o triplo do orçamento herdado por sua gestão para esse setor em 2017.

“Nós não podemos perder o olhar e a sensibilidade com a humilhação e o sofrimento do próximo. O nosso maior desafio nesse momento histórico é nos colocarmos no lugar do outro, é debater que tipo de sociedade nós queremos construir: indiferente ou com capacidade de indignação com a fome e a exclusão social”, afirmou o prefeito, que também parabenizou o trabalho de toda a rede de Assistência Social, dos Cras (Centros de Assistência Social) e demais áreas da Prefeitura que trabalham de forma intersetorial.

Qualificação
Pelo Programa de Incentivo à Inclusão Social (PIIS) Frentes da Cidadania, pessoas em vulnerabilidade social recebem a oportunidade de inserção em cursos profissionalizantes e apoio no retorno ao mercado de trabalho. Quatro turmas já foram recepcionadas no programa, totalizando 163 pessoas beneficiadas.

O público-alvo das “Frentes da Cidadania” são pessoas em vulnerabilidade social e que precisam de uma oportunidade, como, por exemplo, moradores em situação de rua, dependentes químicos em recuperação, mulheres vítimas de violência, mulheres arrimo de família, reeducandos que tenham cumprido pena e desempregados cujas famílias estejam em vulnerabilidade.

Alimento
O “Bolsa Cidadania” tem atuação semelhante, mas visa dar socorro imediato às famílias que, muitas vezes, não têm o que comer. São três eixos principais: segurança alimentar e nutricional, qualificação profissional, além do acompanhamento familiar nas áreas de Assistência Social, Saúde e Educação.

As famílias recebem um cartão que é utilizado para as compras dos itens essenciais para o sustento da casa. Em contrapartida, os beneficiários frequentam palestras e cursos.

O valor do cartão vai de 2 UFMs (Unidades Fiscais do Município) a 12 UFMs, dependendo da situação de vulnerabilidade e da renda por pessoa — atualmente, o benefício varia entre R$ 110,60 e R$ 663,60. Na primeira fase do programa, 145 famílias já receberam seus cartões.

Outro programa que oferece auxílio alimentar é o PMAIS (Programa Municipal de Agricultura de Interesse Social), por meio do qual a Prefeitura distribui 500 cestas de hortifrútis (frutas, verduras e legumes), semanalmente, a famílias carentes cadastradas em todos os Cras (Centros de Referência da Assistência Social). O PMAIS leva alimentos de qualidade à mesa da população e também ajuda os produtores rurais, já que os hortifrútis são comprados dos agricultores familiares.

Primeira oportunidade
A primeira experiência no mercado de trabalho é o objetivo do programa “Jovem Cidadão”, que oferece estágio supervisionado e remunerado na administração direta, indireta e em órgãos públicos conveniados com a Prefeitura. Até o início de outubro, já passaram pelo programa cerca de 230 estudantes.

Podem participar do programa estudantes com mais de 16 anos, matriculados e com frequência regular nos ensinos médio, técnico e superior. O estágio é desenvolvido em áreas relacionadas aos cursos dos jovens e tem entre 4 e 6 horas diárias. A bolsa-auxílio recebida pelo jovem varia de R$ 280 a R$ 600 e o auxilia na manutenção dos estudos e em suas despesas do dia a dia.

Combate à dengue
Criado no início do ano, o programa de Apoiadores no Combate à Dengue tem objetivo de fortalecer as ações de limpeza pública e de combate ao mosquito da dengue. Simultaneamente, pessoas em situação de vulnerabilidade social e que estão cadastradas nos Cras recebem a oportunidade de um trabalho temporário. A ordem de chamada segue classificação socioeconômica.

Seis turmas já foram recepcionadas para o programa, com 316 pessoas trabalhando efetivamente no combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti e recebendo um auxílio da Prefeitura no momento em que mais precisam.

 

 

Redação

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