José Augusto Chrispim
Dando sequência às entrevistas com os vereadores de Araraquara, o Jornal O Imparcial destaca nesta edição o vereador Luiz Carlos de Oliveira ou Carlão do Joia. O vereador do partido Patriota, que foi eleito com 1.389 votos nas últimas eleições, é nascido em Santa Lúcia, mas mora em Araraquara há 35 anos, onde mantém um mercado no bairro Yolanda Ópice. “Minha formação é na prática do dia a dia. Comecei cortando cana. Minha experiência na política vem justamente da vivência com os problemas dos mais pobres que viram em mim a solução das suas necessidades. Deus não escolhe os preparados, prepara os escolhidos. Me sinto um escolhido”, ressalta Carlão.
Veja a entrevista na íntegra:
O Imparcial: Quais são suas expectativas para seu primeiro mandato como vereador?
Carlão: “Minha expectativa é grande, quero fazer a diferença e trabalhar para uma Araraquara melhor, com saúde, educação e um social exemplar. Pretendo também resolver problemas habitacionais que afligem o povo do Yolanda”.
O Imparcial: Em que áreas você pretende atuar? Quais bandeiras você defende?
Carlão: “Pretendo trabalhar no social, habitacional para que todos tenham direito a uma vida digna. Defendo a bandeira da igualdade, onde todos tenham o mesmo direito”.
O Imparcial: Quais projetos você pretende implantar em seu mandato?
Carlão: “Projetos na área social, habitacional e na saúde”.
O Imparcial: Como você vê a atuação do Legislativo em relação ao combate à pandemia do coronavírus em Araraquara? O que pode melhorar?
Carlão: “Vejo que o Legislativo é atuante, todavia, como em muitas partes do mundo, estamos todos aprendendo a lidar com essa pandemia, de modo que, o Legislativo e o Executivo devem unir esforços neste sentido. Podemos melhorar equilibrando as atividades comerciais com distanciamento social e com conscientização da população”.
O Imparcial: Como você vê a atuação do Executivo no combate à pandemia do Coronavírus?
Carlão: “Vejo que tem procurado fazer o melhor por Araraquara, contudo, o lockdown com fechamento dos supermercados foi um equívoco, é como um remédio certo, mas a dose exagerada pode matar o doente”, acredita o vereador.