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Músico araraquarense é destaque nacional

Um dos grandes talentos atuais da música brasileira, o araraquarense Carrapicho Rangel viajou na semana passada para mais uma viagem internacional proporcionada pela música: junto com Sandamí (ex-Sambô), o músico participou da 2ª edição do Festival Brasileiragem em Genebra, na Suíça.
Com origens no Yolanda Ópice e na escola de samba do bairro, Cléber Aparecido Rangel, de 37 anos, foi escolhido como um dos melhores instrumentistas do Brasil em 2018 devido ao seu segundo álbum solo, “Na Estrada da Luz” — a escolha foi feita pelo jornalista Ed Félix, do site Embulhador.
O talento de Carrapicho Rangel também foi destacado pelo Caderno 2 do jornal “O Estado de S.Paulo”, o “Estadão”. Seu novo álbum foi descrito como “uma pérola de composições vibrantes e uma execução primorosa e cheia de brilho”.
Sua carreira musical, que já completa 24 anos, registra viagens por França, Marrocos, Catar, Colômbia. Em setembro, ele e Sandamí (com quem trabalha há quatro anos) também farão uma turnê pelo Chile. Já são seis álbuns gravados, sendo dois solo e outros com Ana Costa, Código Ternário e Quarteto Café.
“Fiquei muito surpreso [por aparecer na lista] e muito feliz por estar entre os grandes instrumentistas do Brasil. Entrei na lista com músicos de quem sou admirador, como Carlos Malta e Hamilton de Holanda. Estou lisonjeado de ficar entre eles”, afirma Carrapicho, que toca bandolim, cavaquinho, violão e outros instrumentos de percussão.
“Só tenho a agradecer ao Ed Félix por ter ouvido esse disco, que foi lançado há cerca de três meses, e ter gostado. Foi um trabalho que fiz com muito carinho, com composições feitas nos locais onde viajei. Fiz músicas para o meu pai, para minha filha. Foram inspirações que tive”, completa o músico.

História
Vindo de uma família que era ligada a uma escola de samba, Carrapicho começou a tocar instrumentos de percussão aos 7 anos de idade. Com 12 anos, ganhou um cavaquinho. Depois começou a estudar com Fabiano Marquezine, que até hoje é seu sócio em uma escola de música (já faz 16 anos).
“Aí comecei a tocar em grupos de samba, entrei para o Conservatório de Tatuí, onde fiquei de 1999 até 2005. Desde então, nunca parei de estudar. Já participei de vários festivais”, conta o músico.
Para Carrapicho, levar o nome de Araraquara para o Brasil e o mundo é uma honra. “Eu me sinto muito privilegiado. É uma cidade já muito falada pelos seus artistas e pela Ferroviária, que é muito conhecida. Estou começando a levar o nome de Araraquara. Fico muito feliz de poder fazer a minha parte, levar a minha música, fazer o que eu gosto”, conclui o talento araraquarense.

Redação

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