Início Cidade Reforma da USF Adalberto Roxo segue sem previsão de início

Reforma da USF Adalberto Roxo segue sem previsão de início

Em resposta ao Requerimento nº 749/2019, de autoria do vereador Rafael de Angeli (PSDB), a Prefeitura comunicou que já existe uma solicitação para reforma e ampliação da Unidade de Saúde da Família (USF) Jardim Adalberto Roxo “Dr. Antonio Carlos Pizzolitto” no setor de Desenvolvimento Urbano e que aguarda a elaboração do projeto. Diante disso, o parlamentar questionou a Secretaria responsável sobre o prazo para o início das obras, mas foi informado que ainda não há essa previsão. “Deram a justificativa de que a equipe é pequena e que o foco são as obras do Orçamento Participativo.”

O requerimento foi resultado de uma visita de Angeli à unidade, realizada no dia 10 de abril, a fim de entender a realidade e os problemas do local, que atende cinco mil habitantes dos bairros Jardim Adalberto Roxo I e II, além de parte do Selmi Dei.

In loco, o vereador constatou que a estrutura física da unidade foi feita para ter apenas uma equipe de atendimento e atualmente conta com duas, além de encontrar vários problemas, principalmente em relação às condições do prédio. Com um número insuficiente de salas, a equipe de enfermagem atende no consultório de ginecologia e a triagem é realizada no corredor daunidade. Na ocasião, os funcionários também sinalizaram a necessidade de ter uma estrutura externa para atividades.

Também foi apontada a falta de um depósito para armazenar itens de higiene e estocáveis, sendo que um dos consultórios odontológicos, que está com as paredes emboloradas devido a infiltrações, é utilizado como estoque. Além de questionar sobre a reforma, o parlamentar solicitou informações sobre a existência de projeto para a construção de quiosque para atividades físicas e sobre quando será a próxima manutenção na parte estrutural do prédio.

A Prefeitura respondeu que há um projeto para a construção de uma de Academia de Saúde ao lado da unidade, porém os recursos ainda não foram liberados pelo Ministério da Saúde. Sobre a manutenção, foi informado que o setor de manutenção da Secretaria Municipal da Saúde tem feito pequenos reparos em alguns pisos e paredes com infiltração.

Para Angeli, é necessário rever a estrutura de Obras da Prefeitura. “Não podemos depender somente do Orçamento Participativo para realizar reformas emergenciais, como neste caso. No local, presenciamos a dificuldade de espaço em que os servidores realizam os atendimentos aos munícipes, prejudicando bastante a qualidade do serviço e criando um ambiente totalmente inadequado”, concluiu o parlamentar.

Redação

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