Com mais de 600 participantes, o II Simpósio de Saúde Mental promovido pela Secretaria Municipal de Saúde e Delegacia Regional de Saúde (DRSIII), com apoio de instituições governamentais e Universidade Paulista (Unip), pautou os constantes desafios para a efetivação da rede de atenção psicossocial.
O evento, realizado nessa sexta-feira (27), no auditório da Unip, contou com palestras, minicursos, mesa redonda e entrega de certificados.
Segundo o coordenador municipal de Saúde Especializada, Edison Rodrigues Filho, o Simpósio visa construir uma política pública de saúde mental e fortalecer o Sistema único de Saúde (SUS). “Temos que ser protagonistas para reverter essa situação e consolidar o SUS com valorização dos profissionais. Toda a rede tem que estar envolvida na atenção à saúde mental”, afirmou.
O diretor do Departamento Regional de Saúde de Araraquara (DRS III) Antônio Martins ressaltou os avanços do Movimento Nacional da Luta Antimanicomial. “Atualmente, temos uma rede de assistência social para pacientes para atendimentos as pessoas com transtorno mental em contraposição ao internamento em hospitais psiquiátricos. O internamento é uma política que o Brasil não precisa mais. Está superada. Temos alternativas com a rede de atenção psicossocial e as residências terapêuticas”, observou.
“O nosso principal objetivo é trabalhar para que tenhamos uma saúde mental qualificada no Município e em nossa região”, enfatizou o psicólogo e coordenador do evento, Paulo Márcio de Lima.
Palestras
A palestra magna de abertura foi ministrada pelo especialista em psicologia clínica e professor universitário Floriano Nuno de Barros, que abordou “O Movimento da Luta Antimanicomial: 30 anos – O que avançamos nas políticas públicas nacionais e o impacto nos Municípios”.
A segunda palestra teve como eixo o “Futuro da Reforma Psiquiátrica: as novas políticas públicas de saúde mental e repercussões na Legislação Federal”.