sexta-feira, 20, setembro, 2024

Deixamos de ser alguém

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Com o passar do tempo todos nós estamos carecas de saber que muita coisa muda, às vezes pra melhor e outras vezes pra pior mesmo.

Se começarmos a imaginar como a humanidade chegou até aqui no século XXI desde a idade da pedra, é para deixar qualquer um louco. Tantos tropeços e dificuldades que a humanidade passou que é difícil imaginar que o homem sobre a terra é simplesmente um herói. Mas, porém, todavia, contudo, o próprio homem não tem muito que se orgulhar perante a convivência em sociedade, guerras, fome, assassinatos, indiferenças, hipocrisia, soberba, egoísmo, selvageria, intolerância, vaidade a todo vapor e por ai vai.

Por outro lado a terra juntamente com a natureza fica enfurecida devolvendo para o homem tudo aquilo que ele faz ao contrário: Vulcões, terremotos, enchentes, muito frio, muito calor e etc.

Vamos nos apegar no caso do Brasil, somos um povo tremendamente bom e extremamente amigável, solidário, fraternal e dificilmente entramos em conflitos.

Como tudo tem um mas, deixamos de ser um pouco educado, educação que deveria permear a vida em família. Ficamos emburrrecidos demais da conta, reclamamos de tudo, temos direitos em tudo, temos razão em tudo, estamos em uma cegueira coletiva onde o nosso limite e o inicio do limite do outro foi pra “cucuia” há muito tempo.

É vergonhoso ver a falta total de educação que deveria ter dentro de casa, ou mesmo ter um momento de reflexão sobre o que é viver no coletivo, isto é, o Brasil faz questão de copiar sistemas onde o individualismo é o carro chefe, talvez ai estamos como cavalo atrás da carroça. Aceitar as porcarias é muito fácil, mas ter atitudes que justifiquem a boa convivência em sociedade já é outros quinhentos.

É muito fácil detectar a falta de educação no dia a dia, uns desrespeitam descaradamente a vaga para deficiente físico e do idoso, alguns médicos marcam consultas a perder de vista se for convênio, a falta de autoridade do professor faz dele um refém tanto do aluno como dos pais ou tutores, a bebida alcoólica virou sinônimo de ser forte entre os jovens, sem dizer o que as drogas estão destruindo.

A liberdade sem limites estão fazendo do Brasil um verdadeiro festival de faz de conta, alguns se aproveitam disso para continuar a levar vantagem em tudo que puderem, veja os maus exemplos que temos de alguns políticos que perderam a vergonha e bom senso. Nesse ponto também somos responsáveis por reeleger alguns safados, e ai não adianta reclamar de nada mesmo. Se se tornaram péssimos administradores a culpa é exclusiva de quem votou neles, e ai todos nós sofreremos as consequências, isso é um povo sem educação também.

A nossa capacidade de reflexão e coletivo está muito longe de ser alcançada, estamos em um barco furado há muito tempo, perdemos a capacidade de tornar de fato e de direito o Brasil com justiça para todos. Isso parece que virou uma utopia.

Se houver discordância vale lembrar sempre que, em uma rua de um lado existe um boteco e do outro lado uma biblioteca, adivinha qual estará mais cheio?

Se nós como povo não temos atitudes coerentes com a ética como cobrar daqueles em que votamos, normalmente os semelhantes se atraem. Infelizmente não temos saída enquanto a educação dentro de casa e fora dela não for levada realmente ao pé da letra e como manda o figurino.

E já que ninguém nasceu de chocadeira o negócio é tentar sair da zona de conforto e botar a mão na massa.


Genê Catanozi

Redação

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