Com objetivo de padronizar o trabalho realizado nos canis, a Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Noroeste (CRN) promoveu, no final do mês passado, o 7º Encontro Cinotécnico da CRN. Realizado no canil da Penitenciária I de Serra Azul, o evento contou com a participação de 20 adestradores e cinco cães das raças pastor alemão, rottweiler e pastor belga de mailinois.
O treinamento é baseado em cinotecnia, uma técnica usada no preparo dos animais para desempenhar tarefas específicas, como detecção de drogas e explosivos, guarda e proteção do perímetro prisional, captura e imobilização de suspeitos, controle de tumultos, entre outras ações.
Com intuito de alinhar a forma de atuação dos cães nos presídios, o evento, organizado pelo cinotécnico responsável pelo canil da Penitenciária I “Dr. Walter Faria Pereira de Queiróz” de Pirajuí, Carlos Eduardo Morgado, contou com aulas teóricas e práticas.
AVALIAÇÃO DE FARO
O evento abordou, entre as técnicas, a avaliação de faro. “A ideia é ter um padrão desse recurso na Coordenadoria. A prova é baseada na detecção de ilícitos, como drogas e celulares, e é feita em dois ambientes: confinados, como celas, banheiros, e em áreas abertas, como pátios, quadras, matas, entre outros”, explica Morgado.
No treinamento, são escondidos oito fontes de odores em pontos distintos, sendo quatro em ambientes abertos e quatro em áreas fechadas. No primeiro, o condutor permanece na porta do local e o animal faz a varredura sozinho, sendo, assim, avaliado o trabalho de busca do cão, que tem até 30 minutos para encontrar os odores alvos.
“Já no ambiente aberto, a busca é livre, sendo avaliado o binômio (homem e cão). Nesta etapa, o animal tem 40 minutos para finalizar a busca”, detalhe o cinotécnico.
TREINADORES
Estiveram no evento treinadores que atuam em canis de oito unidades prisionais localizadas nas cidades de Avanhandava, Avaré, Balbinos, Pirajuí, Taiúva, Ribeirão Preto e Serra Azul.
