sexta-feira, 20, setembro, 2024

Enrolação

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Enrolação

Depois de ter negado o pedido de habeas corpus que impetrou no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com novo recurso, dessa vez no Supremo Tribunal Federal (STF). O relator é o ministro Edson Fachin.

Os advogados alegam que a prisão não poderia ter sido decretada pelo juiz Sérgio Moro, antes de esgotados todos os recursos no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Mais sacanagem

Não foi por causa dos R$113 milhões que teriam passado por suas contas no exterior. Nem por causa da colaboração do especialista em lavagem de dinheiro Adir Assad, tampouco pelas informações levadas à Lava-Jato por executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez. O ex-diretor da Dersa e operador do PSDB em São Paulo, Paulo Preto, foi preso nessa sexta-feira por ter tentado coagir a principal colaboradora de outro processo a que ele responde na Justiça paulista, segundo o Ministério Público Federal (MPF). Em audiência de custódia, ele disse não conhecer quem o acusa e ironizou o fato de ser chamado como operador do partido.

Preso político

Horas antes de o juiz Sérgio Moro decretar sua prisão, Lula avisou à cúpula petista: estava pronto para cumprir a pena, mas pediu que não esperassem dele passividade na cadeia. Sua disposição é se tornar um preso político, de relevância internacional, e transformar Curitiba em ponto de romaria, atraindo personalidades. A partir de agora, o desafio do PT é chegar às eleições com Lula encarcerado. A politização da prisão é convincente para aqueles que já são eleitores do partido, mas pode não bastar para que o PT continue a ter peso e relevância. O comando petista contava com manifestações populares ao longo de todo o processo judicial de Lula, mas elas não aconteceram na proporção esperada. Manter a militância mobilizada até outubro será uma tarefa difícil. Há ainda no PT o temor de que a ala mais radical adote uma linha mais agressiva, como defendem líderes do MST.

Meirelles candidato

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que está deixando a pasta para disputar as eleições de outubro. Filiado ao MDB no início desta semana, ele não informou a qual cargo pretende concorrer. Como o prazo para desincompatilibilização de candidatos às eleições deste ano terminou ontem (6), seis meses antes do primeiro turno, a exoneração de Meirelles seria publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

“Hoje, encerro um ciclo muito importante da minha vida. Sempre me coloquei a serviço do Brasil, independentemente do partido no governo. Tive o prazer de ajudar o país a sair de crises econômicas sérias em dois momentos”, declarou Meirelles.

Ex-Papuda

Os advogados do deputado federal afastado Paulo Maluf (PP) informaram  à Vara de Execuções Penais de São Paulo sua internação no Hospital Sírio-Libanês.

O médico de Maluf, Sérgio Carlos Nahas, informou que o político sofre de “broncopneumonia aspirativa, atrofia de membros inferiores com distúrbio de marcha devido à compressão de raízes nervosas na região lombar da coluna vertebral e encontra-se debilitado com perda de força muscular”.

No final de março, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prisão domiciliar ao parlamentar, que cumpria pena no Presídio da Papuda, em Brasília, por ter sido condenado pelo crime de lavagem de dinheiro. A decisão liminar será analisada na próxima quarta-feira (11) pelos demais ministros do STF.

Redação

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