Força Aérea Paraguaia recebe os quatro primeiros A-29 Super Tucanos feitos em Gavião Peixoto

Esta é a primeira aquisição de aeronaves de combate pela Força Aérea Paraguaia desde 1987

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Chegaram hoje (30/06) no Paraguai as quatro primeiras aeronaves Embraer A-29 Super Tucano destinadas para Força Aérea Paraguaia, em um marco significativo na modernização da aeronáutica militar do país.

Esse lote inicial faz parte de um contrato estratégico firmado em 2023 para a aquisição de seis unidades, com as duas últimas previstas para chegar entre outubro e novembro deste ano, reforçando a capacidade aérea do país.

O comandante da Força Aérea Paraguaia, General Júlio Fullaondo, destacou que pilotos paraguaios, treinados na Força Aérea Brasileira, realizaram o translado das aeronaves diretamente do Brasil até a Base Aérea Ñu Guasu, localizada próximo à capital Assunção.

Além da entrega dos aviões, a Embraer também está à frente do treinamento de oito pilotos e 12 técnicos e mecânicos, garantindo que o Paraguai possa operar e manter sua nova frota com total autonomia.

Esta é a primeira aquisição de aeronaves de combate pela Força Aérea Paraguaia desde 1987, quando os T-27 Tucano entraram em serviço, sucedendo os jatos EMB-326 Xavante. A compra dos Super Tucano reflete uma estratégia focada no controle eficaz do espaço aéreo nacional, especialmente para enfrentar o aumento dos voos ilegais e do tráfico aéreo na região da Tríplice Fronteira.

Além das novas aeronaves, o Paraguai investiu em tecnologia de vigilância aérea ao adquirir dois radares Northrop Grumman TPS-78, com alcance superior a 400 km, ampliando significativamente a cobertura do espaço aéreo. Paralelamente, dois radares israelenses Elta 2106NG, que estavam fora de operação, foram enviados para manutenção em Israel e devem retornar em pleno funcionamento até julho, reforçando ainda mais a defesa aérea do país.

A chegada dos A-29 Super Tucano coloca o Paraguai em um novo patamar na segurança aérea da América do Sul, fortalecendo suas capacidades de combate e vigilância numa região estratégica, marcada por desafios como o narcotráfico e o contrabando.

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