Unidade, que leva o nome da professora Clara Pechmann Mendonça, irá facilitar o acesso da população aos medicamentos distribuídos pela rede municipal de saúde
A Secretaria Municipal de Saúde inaugura oficialmente neste sábado (27), às 10h, a Farmácia Central “Dra. Clara Pechmann Mendonça”, que irá atender na Rua Gonçalves Dias (Rua 1), nº 468, no Centro. O espaço facilitará o acesso da população aos medicamentos distribuídos pela rede de saúde do município.
O local irá funcionar de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, e disponibilizará 142 tipos de medicamentos para os usuários, insumos para pacientes do programa de combate ao tabagismo e insulinodependentes, além de preservativos.
Segundo a coordenadora executiva de Gestão da Secretaria de Saúde, Élide Inforsato, a farmácia tem objetivo de ser um ponto estratégico de distribuição gratuita de medicamentos voltados para a neurologia, psiquiatria e atenção básica à saúde. Ela vai complementar o trabalho já realizado nas farmácias das unidades básicas de saúde.
“Como se trata de uma unidade localizada no Centro, o acesso ao serviço é mais democrático, pois todas as linhas de ônibus passam pela região. Além disso, será a única unidade da rede que funcionará exclusivamente como farmácia, com todo seu espaço interno adaptado de acordo com as normas”, diz Élide — o imóvel abrigava, anteriormente, a Farmácia de Neurologia e Psiquiatria.
A coordenadora lembra que a distribuição de medicamentos nas unidades básicas de saúde dos bairros continuará sendo feita normalmente.
Homenagem
A Farmácia Central levará o nome de Clara Pechmann Mendonça, que foi professora emérita da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp de Araraquara, responsável pela implantação do Laboratório de Análises Clínicas e do Hemonúcleo.
Clara foi secretária de Saúde do município no primeiro governo de Edinho, em 2001. Pioneira na defesa dos portadores do vírus HIV, fundou o Gaspa (Grupo de Apoio e Solidariedade ao Portador de HIV de Araraquara).
A professora dedicou sua carreira à formação de profissionais e à pesquisa acadêmica, mas sem deixar de prestar assistência humanizada à população, pautando-se na defesa dos marginalizados e das pessoas mais necessitadas. Clara faleceu aos 92 anos, no dia 23 de agosto do ano passado.