sábado, 23, novembro, 2024

Prefeitura busca solução para famílias que vivem em barracos no Águas do Paiol

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As famílias vivem em barracos sem as mínimas condiçõesPara se viver bem em um lar, praticamente, é necessário ter saneamento básico, água e energia elétrica. Entretanto, para alguns moradores das ruas Maria Conceição Nazaré e Sebastião Pierri, no Jardim Águas do Paiol, a realidade é bastante complicada sem os itens básicos citados acima. Por isso, o vereador Toninho do Mel (PT) retornou, na manhã dessa sexta-feira (2), ao local para averiguar a situação, juntamente com outras autoridades do Executivo.

Ao todo, há cinco barracos, sendo que três deles estão ocupados por pessoas e famílias. Acontece que a área não oferece o necessário para uma boa qualidade de vida, como água potável, saneamento básico e energia elétrica autorizada.

Francisco Amaro Neves Silva, um senhor humilde e que reside em uma das casas de madeira, vive uma rotina difícil, já que para usos básicos da água ele utiliza uma nascente, nos fundos de casa, que não está em boas condições higiênicas. Ele chegou a ser contemplado com uma moradia pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, porém, por motivos ainda desconhecidos, não conseguiu usufruir do benefício. “Fui um dos primeiros a chegar aqui com o meu barraco, estou há mais de 20 anos nessas condições e recentemente fiquei desempregado”, disse.

O prefeito Edinho Silva (PT) esteve no local, em companhia dos secretários municipais Luciana Gonçalves (Desenvolvimento Urbano), Eloisa Mortatti (Assistência e Desenvolvimento Social) e João Bernal (Obras e Serviços Públicos), da coordenadora executiva de Habitação, Mara Gomes, de psicólogas do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), e da deputada estadual Márcia Lia (PT). O chefe do Executivo ficou indignado ao tomar conhecimento dos problemas encontrados. “Isso é inaceitável. Vamos regularizar a situação de todos que moram aqui, religando a água, luz e esgoto, para que possam ter um lar com o mínimo de dignidade”, disse Silva.

Para Toninho do Mel, o caso necessita de urgência em sua resolução. “Ano passado, visitei aqui e vi as condições de vida lamentáveis desse pessoal. Fico feliz em estar envolvido na busca de soluções para as situações”, afirmou.

Redação

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