quinta-feira, 19, setembro, 2024

Provas sem provas

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O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, afirmou que a tendência é que a corporação recomende o arquivamento da investigação contra o presidente Michel Temer no chamado inquérito dos portos. Segundo o chefe da PF, até o momento as investigações não comprovaram que houve pagamento de propina por parte de representantes da empresa Rodrimar, que opera áreas do porto de Santos, para a edição do decreto que prorrogava contratos de concessão e arrendamento portuários, assinado por Temer em maio do ano passado. Essa é a única apuração formal contra o presidente ainda em curso perante o Supremo Tribunal Federal (STF).

Paga e paga

Os brasileiros já pagaram R$ 300 bilhões em tributos somente neste ano. Segundo o Impostômetro, o valor foi atingido por volta das 9h10 deste sábado. No ano passado, essa soma foi alcançada dois dias depois, em 12 de fevereiro.

“É imprescindível que não haja aumento de impostos, uma vez que a tendência da arrecadação já aponta um crescimento”, disse o superintendente institucional da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo.

O Impostômetro é um mecanismo criado pela associação em 2005 e que mede o total de impostos, taxas e contribuições que a população brasileira paga desde o início do ano.

Segundo a Associação Comercial, com esse valor arrecadado seria possível, por exemplo, comprar mais de 438,8 mil apartamentos de três quartos.

O mala

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal a condenação do ex-ministro Geddel Vieira Lima a sete anos de prisão pelo crime de embaraço às investigações das operações da Polícia Federal (PF) Cui Bono e Sépsis, que apuram desvios na Caixa Econômica Federal (CEF). Em alegações finais, última fase da ação penal na qual Geddel é réu, os procuradores responsáveis pelo caso afirmam que o ex-ministro tentou evitar a delação premiada do empresário Lúcio Funaro, operador financeiro do suposto esquema de corrupção.

No entendimento do MPF, Geddel atuou para constranger Funaro, telefonando por diversas vezes para a esposa dele, Raquel Pitta, quando o operador já estava preso, com objetivo de convencê-lo a não se tornar um delator.

Xixi fora do penico

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comentou a proximidade dele com apresentador de TV Luciano Huck, cogitado como pré-candidato à Presidência da República. Em entrevista à Rádio Guaíba, FHC confirmou que jantou com Huck, na noite da quinta-feira (8), mas reafirmou que vai apoiar o governador Geraldo Alckmin (PSDB), mesmo que o comunicador tenha boas ideias e empatia da população.

“Eu vi nos jornais que ele esteve comigo, e de fato ele esteve e jantou comigo. Ele de vez em quando janta comigo, eu vou na casa dele, o padrasto dele é meu amigo, a mãe dele é minha amiga, nós somos amigos de família e eu converso com Luciano. Eu não sei que decisão ele vai tomar. Agora, eu tenho partido, eu sou do PSDB, que terá o seu candidato. Então, uma coisa não implica na outra. Eu acho que ele é uma pessoa bem intencionada que tem contato com o povo e pode trazer algumas ideias para o País. Mas, eu vou seguir a linha do meu partido”, afirmou. Está difícil para o Alckmin, já não basta o pentelho do Doria, agora tem que aguentar também o Fernando Henrique!

Redação

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