As contas do governo registraram em 2017 um rombo de R$ 124,401 bilhões, resultado abaixo do teto estabelecido pela meta fiscal, que previa déficit primário máximo de R$ 159 bilhões.
O déficit primário é o resultado da arrecadação do governo federal descontados os gastos, exceto os juros de dívida. De acordo com os dados do Tesouro, divulgados ontem (29), no ano passado o rombo correspondeu a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse dado, no entanto, é apenas uma estimativa, já que ainda não se tem o PIB fechado de 2017. Estamos ferrados. Eles viajam na maionese enquanto o povo paga os bilhões.
Alckmin gostou
Sobre a decisão do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) de manter a condenação de Lula no caso do tríplex em Guarujá, Alckmin, que já havia se manifestado nas redes sociais, voltou a elogiar a Justiça. “Ficou claro que o Poder Judiciário funciona, que temos instituições sólidas. Segundo, que a lei é para todos, não é possível que alguém do PT ou que seja importante esteja acima da lei. Para o governador, a definição do ex-presidente ser ou não candidato à Presidência cabe ao PT, mas afirma que o “PSDB estará na disputa seja com Lula ou com outro candidato”. Parece até que o Alckmin é santo.
Fora da escola
Mais de dois milhões de crianças e adolescentes estão fora das escolas no país, segundo um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número equivale a 5% dos indivíduos nessa faixa etária.
Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que quase metade dos 800 municípios pesquisados não tem medidas vigentes para acabar com a exclusão escolar, como monitoramento das crianças que não estão indo ao colégio. Nestes casos, a responsabilidade fica toda com os pais, que nem sempre conseguem cumprir o que é garantido por lei. Uma das prerrogativas do Programa Bolsa família é que as famílias têm que manter a frequência escolar dos filhos. E ainda tem gente contra esse programa.
Coitado do Zé
Quatro imóveis pertencentes ao ex-ministro José Dirceu (PT) foram enviados a leilão pelo juiz Sérgio Moro. São duas casas na capital paulista, uma em Vinhedo, no interior do estado, e outra em Passa Quatro, em Minas Gerais, onde morava a mãe do petista.
“O condenado (José Dirceu) mostrou que não tem condições ou não quer permanecer com os imóveis, já que não está pagando as parcelas do financiamento ou o IPTU, ou o condomínio. Não se pode admitir o esvaziamento do confisco, meio para recuperação do produto de crime de corrupção, pela omissão do condenado”, diz trecho da decisão do juiz.