sexta-feira, 5, julho, 2024

Acusados de envolvimento na morte do sargento PM Arruda vão a julgamento

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Da redação

Os três acusados de envolvimento na morte do sargento da Polícia Militar Paulo Sérgio de Arruda estão sendo julgados nesta quinta-feira (8) no Fórum de Matão. O sargento que trabalhava na equipe de Força Tática em Araraquara foi morto com dois tiros tiro no peito, em 19 de fevereiro de 2018, ao tentar ajudar um padre de Matão que estava sendo extorquido pelos acusados.

O julgamento teve início às 9h e deve se estender por todo o dia. Sete das 25 pessoas que compõem o Júri Popular seriam sorteadas para a decisão. Testemunhas, advogados de defesa, promotor e assistente de acusação devem ser ouvidos.

Os réus, Edson Ricardo da Silva, de 33 anos, conhecido como Banana, Luiz Antônio Carlos Venção, de 29 anos, e Diego Afonso Siqueira Santos, de 23 anos, são acusados de homicídio qualificado com requintes de crueldade, motivo torpe e também por obter vantagem em extorsão do padre.

O crime

O sargento PM Arruda morreu na noite de 19 de fevereiro do ano passado, ao ser baleado duas vezes no peito por um indivíduo que estaria tentando extorquir o padre Edson Maurício, na cidade de Matão. O PM teria ido até a casa do pároco a pedido de um amigo de Araraquara, depois que ele havia sido ameaçado pelo rapaz.

Na época o padre relatou à polícia que há algum tempo tinha conhecido um rapaz que morava no bairro Jardim Paraíso, na cidade de Matão e, que desde então, mantinha um relacionamento com ele. Porém, o indivíduo teria exigido que o religioso lhe desse a quantia de R$ 80 mil, caso contrário sofreria as ‘consequências’.

Como o pároco disse que não tinha o dinheiro, o suspeito então teria dado um ultimato a ele, dizendo que iria até a sua casa para buscar a quantia. Temendo a ação do rapaz, a vítima pediu ajuda a um amigo que possui uma garagem em Araraquara, e que tinha colegas policiais. Além do sargento Arruda, outros três PMs à paisana foram até a casa do padre e, por volta de 23h, o rapaz chegou ao local na companhia de dois comparsas e no momento que notou a presença dos policiais atirou duas vezes contra o peito de Arruda que chegou a ser socorrido ao Hospital Carlos Fernando Malzoni, mas não resistiu aos ferimentos.

 

Redação

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