sábado, 6, julho, 2024

Bloco 5

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Bloco 5

O ex-ministro José Dirceu vai cumprir os primeiros dias da pena de 30 anos e nove meses à qual foi condenado no Complexo Penitenciário da Papuda, em uma cela coletiva. Ele se entregou nessa sexta-feira (18) pouco antes das 15h no presídio, após fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), em Brasília.

Dirceu ficará recolhido no Bloco 5 do Complexo de Detenção Provisória (CPD) da Papuda, destinado a pessoas com ensino superior, idosos, políticos e ex-policiais. A cela onde ele vai permanecer tem 30 metros quadrados e possui camas do tipo beliche, chuveiro e vaso sanitário.

Fugitivo a passeio

Foi da varanda da cabine 13045 do cruzeiro MSC Preziosa que René Maurício Loeb viu o Brasil pela última vez. Era 8 de abril, em Santos, no litoral de São Paulo. E o doleiro investigado pela Lava Jato, acusado de envolvimento na movimentação de cerca de R$ 100 milhões no mercado negro do dólar, seguia para a Europa numa embarcação com escadas adornadas com cristais Swarovski e piscina com borda infinita.

Para os procuradores do Ministério Público Federal (MPF), começava aí a fuga que fez Loeb se transformar em mais um foragido da Operação Câmbio, Desligo, fase da Lava Jato do Rio que desarticulou o esquema criminoso comandado por outro doleiro, Dario Messer, considerado o “doleiro dos doleiros” – e que também é um fugitivo.

Temer fora

O presidente Michel Temer avalia anunciar oficialmente na próxima terça-feira (22) a desistência de uma candidatura à reeleição. No mesmo evento, ele deve comunicar seu apoio ao ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles como o nome do MDB para disputar o Palácio do Planalto em outubro.

A ideia é de que o anúncio seja feito em evento que lançará o documento “Encontro com o Futuro”, que será usado como a plataforma do partido para a sucessão presidencial.

Em conversas reservadas, o presidente reconhece não ter viabilidade eleitoral para disputar o cargo. Ele tem dito que aumentou o volume de críticas desde que manifestou interesse em seguir no posto.

Propina

A Procuradoria-Geral da República solicitou que depoimentos do delator Lúcio Funaro, apontado como operador de propinas do MDB, sejam incluídos a um inquérito investiga os senadores Romero Jucá (MDB-RR) e Renan Calheiros (MDB-AL). A solicitação é sigilosa e foi encaminhada ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A denúncia aponta suposto pagamento de R$ 5 milhões em propina ao senador Romero Jucá, que disse falar também em nome do colega de partido Renan Calheiros.

Redação

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