Cães perigosos em ação

Alessio Canonice

Cães perigosos têm sido uma das grandes preocupações em face dos ataques que sofrem as pessoas que transitam pelas ruas e avenidas de todas cidades brasileiras e, ultimamente, esses cães de raças diversas têm atacado violentamente algumas pessoas, principalmente mulheres idosas e indefesas, inclusive ceifando a vida de uma criança de dois anos numa das cidades do país.
Esses animais podem se referir a raças associadas a agressividade ou a situação onde cães exibem comportamento ameaçador, o suficiente para que os responsáveis ou tutores adotem algumas medidas, no sentido de que os pedestres tenham mais segurança no dia a dia sobre as necessidades de andar pelas ruas da sua cidade por um motivo ou por outro.
Raças como Fila Brasileiro, Dogue Argentino, Pit bull Ferrier, Rottweiller e Tosa Ino são frequentemente citados como potencialmente perigosos devido ao seu porte físico e instinto de guarda.
É crucial notar que o comportamento agressivo é multifatorial e pode ser influenciado por criação, treinamento e socialização, fatores que contribuem para que esses cães se tornem cada vez mais  perigosos com possíveis ataques a pessoas que, em momentos inesperados, acabam sendo surpreendidas com a presença repentina desses animais.
Ressalte-se que não existe uma lei federal específica para cães perigosos, mas a responsabilidade dos donos é definida principalmente pelo Código Civil ( Lei nº. 10.406/2.002, artigo 936), que estabelece que o tutor do animal deve indenizar o dano que ele causou, a menos que prove culpa da vítima  ou força maior.
Adicionalmente, o Código Penal e leis específicas podem prever penalidades em casos de exposição a perigo ou lesões, tal como o  Decreto-Lei nº. 3.688/1.941 ( Lei das Contravenções Penais), porém, quando é colocada em prática com todo o rigor em defesa daqueles que, eventualmente, são atacados por esses cães altamente perigosos em ação.
Qualquer cão pode ser perigoso, mas todos os assuntos concordam que existem certas raças que são mais propensas a morder seres humanos em ataques fatais, sem que os que estão sendo mordidos se libertem desses ataques.
Embora qualquer um desses animais tenha potencial para apresentar comportamentos agressivos, certas raças são estatisticamente mais perigosas a se envolver em ataques graves devido ao seu tamanho, força e temperamento. Esses incidentes podem frequentemente ser atribuídos a fatores como treinamento inadequado, falta de socialização ou aos instintos protetores inerentes à raça.
Destaca-se, por exemplo, o Kangal que detém o título de maior força de mordida entre as raças de cães, com cerca de grandes riscos de as pessoas sofrerem certas mordidas. Originalmente, criado na Turquia, este poderoso cão de guarda foi desenvolvido para proteger o gado de criadores.
O American Pit Bull Terrier é considerado uma das raças mais perigosas, tanto nos Estados Unidos quanto internacionalmente. É uma raça muito agressiva e conhecida por atacar e matar pessoas. Além desse aspecto, é muito forte e pode principalmente dominar qualquer um que fique em seu caminho.
Na verdade, as raças Bully, também conhecidas como American Staffordshire Terrier são temidas pelo público há várias décadas. Este cão é de fato perigoso, dada a sua reputação de imprevisibilidade. Sua demonstração de agressividade também foi alvo de reportagens e alegações da mídia.
Enfim, 68% dos Pit Bulls são responsáveis por mordidas fatais do que qualquer outra raça de cachorro, ocasionando sérias consequências.