A principal característica do ser humano é a sua dependência desde o momento em que nasce, até o momento em que se vai.
Dependemos de outras pessoas, que por sua vez, dependem de nós e com isso ao longo da vida construímos nossas relações. E como a vida é feita de momentos , bons e ruins, esse, sem dúvida, é um dos melhores pela qual passamos.
Muitas vezes exacerba em nós um sentido individualista, a preocupação com o “eu” e não com o “nós”.
Não nos sobreponhamos à preocupação com o todo, com aquele, que é nosso igual. Caros amigos, sem medo , busquemos a fraternidade.
Vivemos em uma sociedade que impõe, muitas vezes, essa condição.
Como disse anteriormente, dependemos uns dos outros, os quais, por sua vez, dependem de nós. E isso, tenho certo, é a maravilha da vida. Essa dependência permite que , em algumas ocasiões, criemos laços , vínculos inseparáveis, indissolúveis, como as amizades moldadas e maturadas, ao longo de anos.
Deixemos dessa necessidade de querer que a razão seja sempre nossa. Ela não é.
A humanidade caminha na escuridão , sem perceber o quanto todos temos necessidade do outro.
Ao invés, muitos assumem a tragédia do “outro” para descaradamente usá-la para seus propósitos espúrios, para suas vinganças sórdidas, sem ao menos perceber que estão a usar a tristeza alheia nas suas psicopatias, na sua frieza. Pois quem usa tragédias para culpar, para trazer mais tristeza, ao invés de respeito ,por puro prazer, nem sabendo o que acontece , e com a maior frieza , tem com certeza rastros de psicopatia.
Temos sim o direito de ser contra ou a favor, ao que quer que seja, mas fazer de momentos dominados pela dor do “outro, e sem motivo, trazer sua nefasta e odiosa opinião, usando esse momento cruel para achar se foi “João”, que matou “José”, ou o contrário? Tenho pena de todos que assim o são.
Não se esqueçam aqueles que assim agem. Você pode necessitar um dia como qualquer um de nós , de alguém que naquele momento você usou para suas zombarias. Que se aproveitou para desejar mais e mais que o mal de sua boca se alastrasse, usando a tragédia alheia para seu fanatismo.
Isso é tão pequeno, tão triste, tão raso.
Não se esqueçam que a lei de Deus é implacável. Vocês colherão o que plantaram.