segunda-feira, 16, setembro, 2024

Claudiney Doria: o amor é a chave de tudo

“A oração é algo que não tem hora e nem lugar. É o melhor remédio para curar as dores da alma, cicatrizar um coração ferido”

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Célia Pires – Colaboração

De acordo com Claudiney, depois da vacina as pessoas ficaram mais tranquilas e até antes da mesma. Retornaram em setembro do ano passado e tiveram que assinar um termo de responsabilidade diante de qualquer coisa que pudesse acontecer. “Fui muito insistente com o padre para poder abrir a igreja. Obedecemos a todas as normas. Os pedidos das pessoas eram muitos. Fizemos o grupo, aliás, não deixou de existir. As pessoas iam à igreja. Choravam, colocavam as dores delas para fora e assim ‘esterilizavam’ tudo aquilo que estava reprimido dentro delas. Então, a participação presencial foi muito importante. Fomos seguindo e eu não tive medo algum porque sabia o que eu estava fazendo. A fé que eu tenho e o que Deus colocava no meu coração era maior do que esse vírus. Eu falava que o vírus não morava dentro da igreja, que tínhamos que enfrentar porque, talvez, aquela fosse a última vez que a gente ia poder reunir o grupo de oração, porque eu não sei o que iria acontecer depois”.

Assim, a participação presencial, segundo Claudiney, continua aumentando, com a presença de pessoas e caravanas de várias cidades, como Presidente Prudente. “Eu acredito que é um dos grupos de oração onde mais participam pessoas, onde milagres e curas ocorrem. Eu até desafio os médicos a examinarem as pessoas que foram milagrosamente curadas durante esse tempo no grupo de oração. Eu não estou vendendo falsas esperanças, até porque isso não se vende não é? Eu não estou exagerando. Não estou forçando e não quero me aparecer, mas quero mostrar a importância da fé em Deus. É muita eclética a participação das pessoas. A Cada segunda-feira, tem aumentado o número de pessoas. Gente de tudo quanto é lugar que eu nem conheço, mas que tem vindo porque sabe que Deus pode todas as coisas”.

Ele deixa bem claro que toda dedicação não é só dele. “Somos uma equipe. Cada um dos que está comigo, que faz parte dessa missão Novo Pentecostes, na igreja no São José, tem dado seu melhor. A gente não mede esforço e nem consequência, embora exista sim alguns comentários maldosos de pessoas invejosas e ciumentas, mas a gente aprendeu a relevar, porque isso faz parte de pessoas equivocadas. Resolvemos seguir em frente, deixar as pessoas falarem. Uma hora vai parar. A gente quer continuar cada vez mais, a gente tem um amor muito grande. É uma família. Ali eu aprendi a lidar com isso. Antes que alguém fosse falar coisas distorcidas sobre mim, conversei com o nosso novo bispo, Dom Luiz Carlos, sobre meu trabalho, me apresentei para ele, porque ele não me conhecia. Ele está sabendo sobre meu trabalho. Então, isso que importa”. 

O amor é a chave de tudo

Para Claudiney, o amor é a chave de tudo. “Não importa quem comparece ao Grupo de Oração, pois a igreja é de quem tem fé. A gente acolhe todo mundo com muito amor, pois que este é a chave de tudo. A gente vê que existe um inferno aqui na terra, onde muitas pessoas não se amam, não se preocupam com outras. E eu pensei que essa pandemia fizesse com que muitas pessoas mudassem para melhor, mas têm pessoas que pioraram, ficaram desumanas, insensíveis”.

Ele deixa bem claro que não cura ninguém, que não tem esse poder de curar e que é apenas um instrumento nas mãos do Espírito Santo para levar a cura, a libertação das pessoas. “Não coloquem os olhos de vocês em mim porque eu sou falho, pecador, erro como todos vocês. A única diferença é que Deus me escolheu desde os meus 11 anos para poder levar Jesus, para poder levar o Seu Poder”.

Claudiney cita um exemplo recente de um homem com problema de mobilidade no braço por conta de um acidente  e que durante a oração levantou o braço. “Esse homem pode testemunhar que onde tinha pino, a placa parecia que não existia mais”, diz ele, acrescentando que pediu a ele que fizesse exame para que se constatasse a cura dele. “É que é o que eu peço para todo mundo: se vocês foram curados, façam os exames e me tragam ao menos um xerox, pois contra fatos não há argumentos. Eu não brinco de ser Deus, o diabo não brinca de ser diabo e o Claudinei não brinca de orar pelas pessoas. Eu não iludo. Nem todos são curados”. 

Dória ressalta que vivenciamos um tempo muito difícil. ‘Essa pós pandemia trouxe muita depressão, muita síndrome do pânico, muito transtorno de ansiedade. O que mais tenho visto na igreja, são muitas pessoas com sequelas, não somente físicas, mas emocionais, porque as pessoas sofreram muito, nós sofremos muito, não é? Então, essas incertezas de tudo que aconteceu, fez com que as pessoas passassem a ter um comportamento diferente, de medo, de insegurança, de ainda não estarem totalmente confiantes. As pessoas que têm vindo ao grupo de oração vêm para recomeçar a vida delas. Recomeçar é começar de novo. Em cada grupo de oração, a gente vê que o povo vai ali como se fosse a única e a última oportunidade da vida deles, porque realmente a palavra de Deus é sempre a última, e quando a gente vai até Deus reconhecendo que precisamos Dele, cresce a força para aquele que está fraco. E então isso é uma das coisas mais importantes que eu vejo acontecer: as pessoas recomeçando, as pessoas começando a dar um novo começo, uma chance para elas mesmas. Acontece milagres físicos sim, mas acontece muita mudança dentro do coração das pessoas. O mais bonito que eu vejo não é somente a pessoa sair da cadeira de roda e começar a andar, mas a maior alegria é minha é ver as pessoas voltando para igreja, para o grupo de oração novo Pentecostes.

O Grupo se reúne no São José, toda segunda-feira, às 20 horas, ” Eu estou lá no grupo de oração. Todos são convidados, todos os cristãos, todas as pessoas de outras religiões também porque é o amor que cura e o amor vem de Deus”.

 Redes sociais: Instagram @claudineydoria e o meu Canal: Claudiney Doria Oficial no YouTube

Claudiney por Claudiney

 O Claudiney é esse que tem um coração de manteiga. Tem um coração que se desmancha, que sabe falar quando as pessoas vêm até mim como se eu fosse resolver a vida dela. Deixo bem claro: a minha parte é orar a Deus, pois quem faz é Ele.

É um jovem que tem muita vontade de ajudar as pessoas, aliás, um carisma que desde os 11 anos viveu uma experiência muito forte com Deus. Nunca senti vontade de ser padre, nada disso. Sou leigo e quero muito ter uma família. 

Estou aberto a um relacionamento com uma mulher que me entenda, que some comigo, que lute comigo. Tenho esperança de ter filhos, de lutar por eles, porque eu gosto muito de criança. Sou um jovem que sempre lutou na vida, vindo de uma família muito pobre, mas ao mesmo tempo muito rica, porque a minha família é a base de tudo. Se não fosse minha família que me acompanha nos meus trabalhos, nas minhas missões pelo Brasil para pregar e até estive no exterior algumas vezes. Se não fosse a minha família eu não conseguiria tudo isso. Muitos não gostam de mim, falam mal de mim, mas o importante é que tenho bastante amigos, pessoas que acreditam no meu trabalho, que acreditam porque sabem que eu não brinco em serviço, sabem que eu não deixo de fazer aquilo que a minha missão aqui na Terra que Deus deixou para mim.

Foto: Arquivo pessoal

Redação

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