Da redação
Uma operação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e da equipe especializada em roubos a bancos de São Paulo, que teve início na cidade de Guaíra na manhã dessa terça-feira (5), teve desdobramentos em Araraquara. Bandidos armados fizeram seis pessoas reféns na cidade, entre elas, duas crianças.
De acordo com a Polícia Civil, tudo começou quando uma quadrilha fortemente armada explodiu caixas eletrônicos de agências do Santander e do Itaú durante a madrugada, no Centro de Guaíra. Em seguida, houve uma intensa troca de tiros com a polícia da cidade e dois ladrões foram baleados. Os corpos deles foram abandonados pela quadrilha dentro de um veículo Mitsubishi Pajero, próximo ao condomínio dos Oitis, na entrada de Araraquara.
A quadrilha foi perseguida por equipes do DEIC por rodovias passando por várias cidades como Bebedouro, até chegar a Araraquara, onde houve troca de tiros entre parte da quadrilha e a polícia. Uma carreta que estava estacionada em frente do Posto Morada do Sol, nas margens da Rodovia Washington Luís (SP-310), foi atingida pelos disparos. Por sorte o motorista que dormia na cabine não foi atingido.
Já na área urbana de Araraquara, os ladrões abordaram um médico que levava seu filho e outra criança em uma caminhonete, além de um pedreiro que seguia em outro carro. Todos foram feitos reféns pelos bandidos que queriam fugir para São Paulo, onde residem.
De acordo com o apurado, o bando acabou rendendo o motorista de outro carro no bairro do Iguatemi, que foi usado para levar os ladrões até São Paulo, onde a vítima foi libertada.
Além da Pajero, uma caminhonete Nissan branca também foi abandonada pelos bandidos em Araraquara. Já em Bebedouro os policiais apreenderam um Honda/HRV e uma caminhonete Toyota/Hilux, que teriam sido usados na fuga pelos bandidos.
Os bancos não divulgaram o valor roubado pela quadrilha. Em frente à agência do Santander a polícia apreendeu uma pistola calibre 9 mm municiada com oito cartuchos intactos, além de um carregador e um capuz.
A Polícia Civil de Araraquara, através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), ouviu as vítimas e acompanhou as diligências feitas na região na tentativa de capturar os foragidos.