sexta-feira, 5, julho, 2024

Dois acusados de matar o sargento PM Arruda são condenados a longas penas

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A sentença dos três homens envolvidos na morte do sargento da Polícia Militar Paulo Sérgio Arruda foi proferida no Fórum de Matão, na manhã desta sexta-feira (8). O PM foi morto no dia 19 de fevereiro de 2018.

Edson Ricardo da Silva, de 33 anos, conhecido como Banana, foi condenado a homicídio com pena de 17 anos. Ele também foi condenado por extorsão: pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão +18 dias de multa, ameaça: pena de 2 meses e 10 dias de detenção, com pena total de 25 anos, 1 mês e 10 dias  + 18 dias de multa, cumprindo inicialmente no regime fechado.
Luiz Antônio Carlos Venção, de 29 anos, também foi sentenciado pelo homicídio do sargento. Total de 16 anos de reclusão por extorsão: pena final pelo crime de 7 anos, 9 meses e 10 dias + 18 dias de multa.

Já Diego Afonso Siqueira Santos, o Cocão, de 23 anos, recebeu uma pena de 5 anos de prisão, mas como já cumpriu parte da condenação por extorsão, responderá o resto da pena em liberdade.

Banana e Venção que estavam detidos no Anexo de Detenção Provisória (ADP) de Araraquara, agora devem cumprir a pena na penitenciária local.

O crime

O sargento PM Arruda morreu na noite de 19 de fevereiro do ano passado, ao ser baleado duas vezes no peito por um indivíduo que estaria tentando extorquir o padre Edson Maurício, na cidade de Matão. O PM teria ido até a casa do pároco a pedido de um amigo de Araraquara, depois que ele havia sido ameaçado pelo rapaz.

Na época o padre relatou à polícia que há algum tempo tinha conhecido um rapaz que morava no bairro Jardim Paraíso, na cidade de Matão e, que desde então, mantinha um relacionamento com ele. Porém, o indivíduo teria exigido que o religioso lhe desse a quantia de R$ 80 mil, caso contrário sofreria as ‘consequências’.

Como o pároco disse que não tinha o dinheiro, o suspeito então teria dado um ultimato a ele, dizendo que iria até a sua casa para buscar a quantia. Temendo a ação do rapaz, a vítima pediu ajuda a um amigo que possui uma garagem em Araraquara, e que tinha colegas policiais. Além do sargento Arruda, outros três PMs à paisana foram até a casa do padre e, por volta de 23h, o rapaz chegou ao local na companhia de dois comparsas e no momento que notou a presença dos policiais atirou duas vezes contra o peito de Arruda que chegou a ser socorrido ao Hospital Carlos Fernando Malzoni, mas não resistiu aos ferimentos.

Redação

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