O prefeito Edinho participou no domingo (17) da 25ª edição do Festival Tanabata Matsuri, na sede da Associação Cultural Nipo-Brasileira de Araraquara. O evento retornou após dois anos de interrupção, devido à pandemia, e contou com manifestações culturais nipônicas, culinária, dança, música e oficinas gratuitas.
Segundo a organização, o Tanabata recebeu cerca de 20 mil pessoas nos dois primeiros dias e esperava chegar a 30 mil frequentadores até o final do domingo.
“Meus parabéns aos organizadores, voluntários e patrocinadores. Na pessoa de Eric Hanai, presidente da Nipo Araraquara, e Mauro Shinzato, presidente do conselho da entidade, quero agradecer a toda a diretoria que fez do Tanabata a maior festa temática da cidade”, afirmou o prefeito.
“É de extrema importância mantermos vivas as tradições do nosso povo. Sem entendermos a história da imigração japonesa em Araraquara, não entenderemos a história da nossa cidade. Um povo que não sabe de onde veio, não sabe para onde vai”, complementou Edinho.
Na sexta-feira (15), dia de abertura do evento, o vice-prefeito e secretário do Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Damiano Neto, também havia participado do festival e parabenizado a organização.
Origem
O Tanabata Matsuri é uma das festas mais populares do Japão e celebra o encontro das estrelas. O Tanabata tem origem em uma antiga lenda japonesa que conta a história de amor de Orihime, filha de um poderoso deus do reino celestial.
Certo dia, ela conhece um rapaz, chamado Kengyu, e por ele se apaixona. O pai dela consente o casamento dos dois jovens. Casados e totalmente dominados pela paixão, os jovens se descuidaram de seus afazeres diários e o pai de Orihime, indignado, ordenou que eles vivessem separados, um de cada lado da Via Láctea, mas permitiria que o casal se reencontrasse apenas uma vez ao ano, no sétimo dia do sétimo mês, se cumprissem sua ordem: atender aos pedidos vindos da Terra.
Segundo a mitologia japonesa, Orihime é representada pela estrela Vega e Kengyu pela estrela Altair, que ficam de lados opostos na galáxia; as duas estrelas realmente só se encontram uma vez por ano.
No dia do Tanabata, as pessoas fazem seus pedidos em tiras de papel (tanzaku) e as penduram num bambuzal; no final da festa, os tanzaku são queimados com o propósito de chegarem aos céus para que Orihime e Kengyu realizem todos os pedidos.
O festival teve início na corte imperial do Japão há cerca de 1.150 anos e se tornou feriado japonês em 1603. Em Araraquara, o Tanabata integra o Calendário Oficial de Eventos do Município desde 2009.