sexta-feira, 22, novembro, 2024

Faturamento do e-commerce cresce na região de Araraquara

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Venda do comércio eletrônico no município e cidades do entorno cresceu 5,6% no terceiro trimestre de 2017

A popularização da internet mudou os hábitos de consumo das pessoas

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Tendência é de que as empresas invistam cada vez mais na comercialização digital

Se há pouco mais de uma década o volume de negócios feitos pela internet era inexpressivo, atualmente, o cenário é promissor. Por essa razão, cada vez mais as empresas investem em plataformas digitais. Na região de Araraquara o comércio eletrônico vem ganhando cada vez mais espaço e conquistando o consumidor.

O faturamento real do e-commerce na localidade cresceu 5,6% no terceiro trimestre de 2017 em relação ao mesmo período de 2016, atingindo R$ 99,5 milhões. No acumulado de 12 meses, as vendas do setor aumentaram 5,8%.

De acordo com Délis Magalhães, economista do Núcleo de Economia do Sindicato do Comércio Varejista de Araraquara (Sincomercio), a popularização da internet mudou a forma como as pessoas se comunicam e se relacionam, também os hábitos de consumo e as relações entre as empresas e seus clientes.

Ao analisar o comportamento das vendas do terceiro trimestre de 2017, o mês de agosto foi o mais expressivo, com crescimento de 33,6% em comparação a igual período de 2016. Os meses de setembro e julho apresentaram variações de 3,99% e -10,5% respectivamente. Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Ebit.

No período analisado, foram registrados 258,4 mil pedidos, um aumento de 32,7% em relação aos 194,6 mil computados no mesmo período de 2016. Trata-se do melhor saldo para o trimestre desde o início da série histórica, em 2013, com 206,1 mil.

Já o tíquete médio – faturamento por pedido – foi deR$ 384,94 no trimestre.Quando comparado ao mesmo período de 2016, com resultado de R$ 483,69, há uma queda de 20,4%.“Os dadosreforçam a mudança de comportamento do consumidor, que está controlando mais as finanças e restringindo os gastos supérfluos”, destaca Délis.

Apesar do faturamento mais tímido se confrontado ao comércio tradicional que apresentou alta de 8,0% no terceiro trimestre de 2017 em relação ao mesmo período de 2016, o e-commerce aponta sinais de expansão. Na região, sua participação no faturamento geral do varejo ficou estável em 2,3%. “O resultado só não foi melhor, devido às dificuldades econômicas enfrentadas pelo país em 2016 que provocaram uma quebra na evolução do setor”, diz Délis.

Segundo a economista, a tendência é de que os comerciários invistam cada vez mais na comercialização digital para expandir o mercado consumidor e aumentar as vendas. “Hoje, o investimento em aplicativos e outras funcionalidades ligadas aos dispositivos móveis, bem como a inovação nas estratégias e canais de vendas são indispensáveis para garantir a rentabilidade do negócio, principalmente em um período de mudanças no ambiente econômico e no perfil do cliente”, conclui Délis.

Redação

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