sexta-feira, 22, novembro, 2024

Ferroviária comemora 50 anos do Tri do Interior

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Conquistado em 28 de maio de 1969, última partida que a Ferroviária pontuou naquele Campeonato Paulista, quando empatou com a Portuguesa Santista em 1 a 1 com gol de Paulo Bim, a Locomotiva está comemorando 50 anos do Tricampeonato do Interior, que foi conquistado em 1967, 1968 e 1969.

Em 1968, ano do bicampeonato, a Locomotiva teve vitórias marcantes contra os times da capital. Contra o Palmeiras, na Fonte Luminosa, venceu por 3 a 0, com dois gols de Téia, artilheiro principal daquela edição do Paulistão, e Zé Luís. Os alviverdes tinham em seu time Maidana, Scalera, Ademir da Guia e Dudu. E contra o Corinthians, jogando no Pacaembu, a Ferroviária fez 4 a 1 no alvinegro, com gols de Maritaca, Bebeto, Téia e Bazani. O time corintiano contava com Rivelino no elenco.

Já no ano de 1969, quando conquistou o tri, a Ferroviária fez uma campanha marcante e o Título do Interior, pelo terceiro ano consecutivo, fechou com chave de ouro os anos dourados da Locomotiva. Há 50 anos, a Ferroviária venceu todos os grandes de São Paulo jogando na Fonte Luminosa. Fez 1 a 0 contra o São Paulo (Ismael), 2 a 1 frente o Palmeiras (Ismael e Baiano), 2 a 1 com o Santos (Pio e Valdir) e 2 a 1 em cima do Corinthians (Bebeto e Baiano).

A Ferroviária terminou na sexta posição na classificação geral da competição e recebeu o título por ter sido o melhor clube após os times da capital, ficando atrás de Santos, Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Portuguesa. Ao todo, foram 26 jogos, 10 vitórias, seis empates e 10 derrotas. Foram feitos 27 gols, com 35 tomados.

Em 1969, o presidente da Federação Paulista de Futebol, João Mendonça Falcão, sugeriu que o Campeonato Paulista adotasse a mesma fórmula do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, com os clubes divididos em dois grupos e uma fase final com quatro clubes. Assim, pela primeira vez em mais de três décadas, o estadual paulista não foi disputado em pontos corridos. A medida foi aplaudida pelo jornalista Aroldo Chiorino, da Folha de S. Paulo.

“Enfim, o futebol paulista resolveu libertar-se da rotina. Sem dúvida, é uma tentativa que visa tornar o campeonato mais atraente, evitando-se, assim, que logo no início do returno, como acontecia no sistema anterior, tenhamos várias equipes completamente fora da luta direta pelo título. O público torcedor, com o novo sistema, terá maior motivação para ir aos estádios, porque os seus clubes, principalmente os chamados grandes, não ficarão fora da luta pelo título muito cedo.”

Fizeram parte do elenco afeano em 1969: Carlos Alberto, Machado, Maisena, Baiano, Beluomini, Zé Carlos, Fogueira, Fernando, Rossi, Ticão, Antenor, Bebeto, Muri, Bazani, Ruy Júlio, Valdir, Peixinho, Maritaca, Zé Luiz, Amaral, Zélio, Ismael, Paulo Bim, Pio, Nei, Robertinho, Mendonça, Lance, Nascimento.

Para comemorar esta data, em 2019, a camisa desenvolvida pelo departamento de marketing do clube fez uma réplica da camisa de 1969 e, nas mangas as datas “1969-2019”, em alusão aos 50 anos do tricampeonato do interior.

Redação

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