sexta-feira, 22, novembro, 2024

Fraldas geriátricas e medicamentos não serão mais distribuídos no mesmo local 

Informação foi dada em resposta a Requerimento do vereador Rafael de Angeli sobre falhas na distribuição dos itens

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Em dezembro, o vereador e primeiro secretário do Legislativo, Rafael de Angeli (PSDB), havia protocolado o Requerimento nº 1214/2021, pedindo informações sobre a Farmácia Central do Município. 

Angeli argumentou no documento que a Farmácia “Doutora Clara Pechmann Mendonça” é importante para acesso da população a fraldas geriátricas e a medicamentos da rede pública no município.  

O parlamentar continuou dizendo que, apesar da relevância do local, havia poucos funcionários trabalhando no atendimento ao público, além da falta de medicamentos, de estacionamento próprio e de variedade de dosagens, segundo relatos de munícipes.  

Rafael formulou à Prefeitura questões sobre o quadro de servidores no local, a possibilidade de transferência do ponto de entrega de fraldas geriátricas para Unidades de Saúde dos bairros, para amenizar a sobrecarga; a possibilidade de ser anexado um aviso com os medicamentos indisponíveis para evitar filas, e a possibilidade de alteração em receitas para se adequarem às dosagens disponíveis.  

Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde informou que há sete funcionários servindo no local (sendo dois farmacêuticos, dois agentes administrativos, dois auxiliares de farmácia e uma estagiária), todos aptos para o atendimento da população. 

Fraldas em outro local 

A Secretaria declarou também que não há estrutura nas Unidades de Saúde para que as fraldas sejam estocadas, mas que já existe um projeto para que elas passem a ser entregues em lugar diferente dos medicamentos, sem especificar se já foi definido o outro local, amenizando filas de espera.  

A divulgação da lista de itens que estejam em falta não foi tida como recomendável, uma vez que é variável, e qualquer atraso na atualização acarreta, consequentemente, em informações equivocadas, atrapalhando o atendimento.  

Por fim, a Secretaria argumentou que alterar receitas também não é aconselhável e não está na rotina das farmácias, já que uma quantidade significativa de idosos é atendida frequentemente, e eles podem ter dificuldades em compreender recorrentes mudanças na prescrição.  

Para Angeli, se não é possível acatar as ideias indicadas, são necessárias novas estratégias. “O problema existe e a população carece urgentemente de soluções para o descontentamento do atendimento no local. Vamos acompanhar e continuar cobrando melhorias”, explica e finaliza o vereador. 

Redação

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