Da redação
Um caso de homofobia foi registrado pelo jornalista Marcos Antônio de Oliveira Filho, de 23 anos, no 2º Distrito Policial, no último dia 19. A agressão verbal foi feita através de mensagens no grupo ‘QG de Direita’ no WhatsApp.
De acordo com o jornalista, no último dia 28 de maio, durante troca de mensagens entre ‘gays de direita’ e simpatizantes, um dos membros teria discordado de uma matéria que ele havia postado em um portal de informações, sobre a última manifestação de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), realizada no dia 26 de maio. O rapaz, que é assessor parlamentar do deputado estadual Douglas Garcia (PSL) em São Paulo, o teria chamado de ‘jornaleiro (vulgo poc poc do mato) e também de feio, gordo e afeminado’, entre outros ataques pejorativos.
Se sentindo ofendido, Marcos foi até a delegacia de polícia e registrou um boletim de ocorrência de injúria (Artigo 140). O jornalista ainda relatou à reportagem que pretende processar o assessor parlamentar. O crime de injúria prevê pena de detenção, de um a seis meses, ou multa.
“Eu decidi entrar com o processo porque nunca sofri ofensa pessoal. Em relação a trabalho é comum, eu até vejo como crítica construtiva. Mas a questão de ofender a índole ou a integridade de uma pessoa, tentar menosprezá-la dessa forma, eu nunca me senti ofendido nem pela esquerda, que é muito criticada em relação a isso”, contou Marcos.
O acusado não foi encontrado para dar a sua versão.