Inclusão e acessibilidade dos deficientes foram os temas abordados por Márcia Ferreira Lucas, na Tribuna Popular da Câmara Municipal, nesta terça-feira (31), na abertura da Sessão Ordinária de número 73, da atual Legislatura.
Márcia, mãe e avó de pessoas com deficiência, lembrou que foi a idealizadora do Cadastro Municipal para Deficientes e que Araraquara foi a pioneira na aplicação de tal instrumento. “Eu vim aqui essa noite para pedir somente a aplicação de uma lei que já existe, inclusive em nível federal, que assegura direitos e benefícios aos deficientes e viabiliza encaminhamentos para diversas secretarias, não apenas para a Educação, como acontece hoje. Continuam cadastrando as pessoas, mas fica só nisso”, disse Márcia, aproveitando para solicitar informações sobre a lei de 2016 que criou o emprego público de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais – Libras.
“A Lei de Libras criou dez vagas, mas essas pessoas foram contratadas? Estão servindo ao grande público surdo de Araraquara? Gostaria que os vereadores me ajudassem a ter essas respostas, pois no cadastro identificamos que os surdos utilizam todos os serviços públicos, por isso precisamos destes profissionais em todos os setores”, argumentou a oradora.
Ajuda dos vereadores
Segundo ela, é extremamente importante e necessário o mapeamento dos deficientes da cidade. “Quero que destacar também o passe de ônibus para o cuidador do deficiente sem a foto de identificação. Isso resolveu muito problemas. Porém, tenho recebido algumas demandas e gostaria de uma atenção especial para esses casos. Vou encaminhar aos senhores.”
Márcia Ferreira, que já foi assessora especial de Políticas para Pessoas com Deficiência, ouviu dos vereadores, que as informações solicitadas por ela serão buscadas imediatamente.