Medo do Lula
O MBL (Movimento Brasil Livre) apresentou na quinta (12) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) uma arguição pedindo que a corte desde já considere o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva inelegível.
Na peça, Rubens Gatti Nunes e Kim Kataguiri, coordenadores do movimento, defendem que o TSE proíba o petista de participar de qualquer ato de campanha, bem como de arrecadar recursos e aparecer em programas eleitorais de TV.
Os dois querem também que o tribunal proíba institutos de pesquisa de incluírem Lula nos questionários de sondagens eleitorais.
“É certo que a eventual possibilidade de candidatura do requerido (Lula) gera severa insegurança jurídica à sociedade brasileira”, afirmam. Será que isso é medo do Lula?
Janaina indefinida
A advogada Janaina Paschoal, uma das pivôs do impeachment da ex-presidente Dilma Roussef (PT), disse que soube pela imprensa que está sendo cotada para vice do pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL), assim “como todo mundo”. O deputado já havia dito, inclusive, que Paschoal “está demonstrando interesse” em assumir o posto.
Recém-filiada ao PSL de Bolsonaro, a advogada revelou à jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, que avalia uma possível candidatura à deputada estadual em São Paulo, mas que ainda não se decidiu. Estava demorando!
Marina sozinha
Sem alianças partidárias até agora, a pré-candidata Marina Silva (Rede) disse nessa sexta-feira (13) que aposta numa união dos eleitores contra o Centrão, o grupo de partidos que negocia a adesão a alguma candidatura presidencial.
“Entrei nessa campanha literalmente para oferecer a outra face. Para a face da violência, nós entramos com a cultura de paz. Para a face da mentira, a verdade. E, para a face do Centrão, apostar na população”, afirmou a ex-senadora ao participar de debate em São Paulo.
Marina foi a segunda pré-candidata ao Planalto a comparecer a uma série de eventos do movimento Reforma Brasil com os presidenciáveis. A iniciativa, que se define como apartidária, é liderada pela Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo.
Delcídio absolvido
O ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) comemorou sua absolvição pela Justiça Federal em Brasília e disse nessa sexta-feira (13) que agora terá outro desafio: reaver seus direitos políticos, cassados quando ele perdeu o mandato em maio de 2016, pois estuda voltar à política.
Delcídio foi absolvido pela Justiça Federal em Brasília em uma ação penal em que era acusado de ter participado de um esquema para comprar o silêncio de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras que virou delator na Lava Jato.
O ex-presidente Lula e outros cinco réus também foram absolvidos no mesmo processo pelo juiz federal Ricardo Leite, que entendeu que não havia provas contra eles.