quinta-feira, 19, setembro, 2024

Negócio bom

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Negócio bom

O prazo final para os ocupantes de cargo público que vão disputar as eleições de 2018 deixarem a função terminou no último sábado (7).

Entre os governadores, seis deixaram o comando dos seus estados: Confúcio Moura (MDB), de Rondônia; Jackson Barreto (MDB), de Sergipe; Marconi Perillo (PSDB), de Goiás; Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo; Beto Richa (PSDB), do Paraná; e Raimundo Colombo (PSD), de Santa Catarina.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a desincompatibilização busca assegurar que não haja nenhum tipo de influência por parte daquele que já ocupa cargo público e deseja concorrer novamente, além de zelar pela igualdade dos candidatos. Pelo jeito política continua dando dinheiro, os caras não querem largar o osso.

Banho de sol

Dois dias após sua prisão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não tomou banho de sol e passa o tempo lendo, segundo o advogado Cristiano Zanin Martins. Ao sair de visita de duas horas à Superintendência da Polícia Federal do Paraná, onde Lula está preso, nessa segunda-feira (9), Zanin afirmou que está discutindo as condições para que o ex-presidente receba visitas. “Estamos vendo tudo isso. Seguirá todo o padrão que aqui existe, embora a gente aguarde a revogacão dessa ordem de prisão”, disse, ao deixar o prédio em um táxi. O banho de sol, diz , “é uma questão interna da Polícia Federal e está sendo organizada internamente”. Normalmente, os presos têm visitas às quartas – exceto os advogados, que podem encontrá-los nos outros dias – e banho de sol de duas horas.

Japonês da P F

Conhecido como Japonês da Federal e famoso por cumprir os mandados de prisão da Operação Lava-Jato, Newton Ishii se aposentou no mês passado e passou o bastão para Jorge Chastalo Filho, que está sendo chamado nas redes sociais de “Rodrigo Hilbert da PF”, pela semelhança com o ator. Loiro, alto e de olhos claros, Chastalo chamou atenção ao escoltar o ex-presidente Lula, em maio do ano passado, quando o petista prestou depoimento ao juiz Sergio Moro, no caso do tríplex do Guarujá. Onze meses depois, Lula voltou a Curitiba já como condenado no sábado, quando os destinos do policial e do líder petista se cruzaram de novo.

Quadrilhão do MDB

O juiz Marcos Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, aceitou denúncia de organização criminosa contra nove pessoas, entre elas integrantes do MDB e dois amigos próximos do presidente Michel Temer, o coronel João Baptista de Lima Filho e o advogado José Yunes. Os acusados passam agora à condição de réus e responderão a uma ação penal. A denúncia, referente ao chamado “quadrilhão do MDB”, foi apresentada originalmente em setembro do ano passado pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra Temer e alguns de seus aliados, como os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha (RJ) e Henrique Eduardo Alves (RN), além do exministro Geddel Vieira Lima (BA) e do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PR).

Redação

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