Darcy Dantas
“A verdadeira descoberta consiste em ver o que todo mundo viu, e pensar o que ninguém pensou” (Szent Gyôrgyl)
Por estranho que pareça, nos dias atuais encontramos pessoas, e muitas, que vivem como se da humanidade não fizessem parte. O individualismo nos dá a sensação de certa automarginalização. Como um rebanho, que distraidamente segue olhando cada um para lados opostos. Isso nos dá ideia que a humanidade vai aos poucos se esgarçando. Será que até a pulverização?
Enquanto é tempo deixemos nosso egoísmo e nosso individualismo fora de nosso dia a dia. Na literatura, esse desastre humano, esse egoísmo, cada um para sim, o esgarçamento do ser humano diante de seu semelhante, deixa o homem cada dia mais infeliz.
Cada um distanciando-se cada vez mais do outro. Só o lucro é vantagem. Parece até haver um certo temor de “invasão de privacidade” entre as pessoas. Sob minha ótica cada um vive como deseja, mas é muito mais que receio de privacidade, sim egoísmo que se propaga em todos os “cantos” por onde passamos.
Na literatura, esse desastre humano, tem uma expressão bem apropriada: “ Depois de mim, o dilúvio”.
Cada vez mais as “classes” distanciam-se, e o que há de mais belo no ser humano que é sua essência, vai aos poucos morrendo, e com ela o ser humano. Só , jamais viveremos. O egoísmo é uma das pragas da humanidade.
Enquanto há tempo “matemos” a praga de nome egoísmo. Creio que enquanto a humanização não tomar seu lugar correto, as vidas sem sentido vão se multiplicando. A sociabilidade terá como tema, “as festas e festinhas corriqueiras em clubes, ou outras banalidades , que não deixam de ser “necessárias”, mas sem nos pulverizarmos, sim nos unindo.
Quanto mais o individualismo for disseminando, mais felizes seremos e mais feliz será o mundo.