sexta-feira, 22, novembro, 2024

Pesquisa aponta que brasileiros acreditam que eleições vão melhorar a vida e a política

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A mais recente pesquisa Datafolha mostra que grande parte dos brasileiros está otimista com o impacto das próximas eleições para a melhoria da vida e da política.

Para 45% dos entrevistados, o resultado das votações gerais de outubro vai fazer a vida melhorar. Uma parcela de 35% diz que a vida ficará igual e 7% afirmam que a vida vai piorar.

Quando perguntados sobre o perfil dos políticos eleitos, 45% afirmam que eles serão melhores do que os representantes atuais. Para 38%, os escolhidos serão iguais ao de hoje e, para 6%, serão piores.

A pesquisa ouviu 2.824 pessoas em 174 municípios nos dias 6 e 7 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Nestas eleições serão escolhidos o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e os estaduais.

O deputado Jair Bolsonaro (PSL) mantém a liderança da corrida presidencial nos cenários em que o ex-presidente Lula (PT) está ausente, com 19% das preferências. Quando Lula aparece vence em todos os cenários.

A ex-senadora Marina Silva (Rede) aparece logo depois no levantamento, com até 15% das intenções de voto. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que oscila entre 10 e 11%, e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem 7%, estão tecnicamente empatados.

Simulações feitas pelo Datafolha para o segundo turno da eleição reforçam os sinais de que muitos eleitores não encontram alternativa sem Lula.

Em cinco dos nove cenários em que o líder petista não aparece, o número de eleitores sem opção, dispostos a votar em branco ou anular o voto supera o de apoiadores do candidato vencedor. Marina Silva aparece como a que tem melhores chances contra Bolsonaro no segundo turno.

Quanto à perspectiva de melhora no campo econômico a maioria acha que inflação e o desemprego não cairão.

Ao avaliar a situação econômica do país como um todo, 38% acredita que deve ficar como está e 32% pensam que vai piorar  — o último grupo era menor em abril, com 26% dos entrevistados. No fim de 2016, a expectativa de piora era a resposta dada por 41%, auge do pessimismo no governo Temer. A expectativa de que o desemprego vá aumentar, de 46% dos entrevistados, também permaneceu estável neste mês em comparação com abril. Em dezembro de 2016, 67% acreditavam que a situação ia piorar.
No trimestre encerrado em abril deste ano, o desemprego voltou a crescer e chegou a 12,9%, atingindo 13,4 milhões de brasileiros, informou o IBGE em 29 de maio.

Redação

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