terça-feira, 2, julho, 2024

Polícias formam 30 delegados e 47 oficiais em curso de doutorado

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O secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, participou da solenidade de formatura de 77 alunos do Curso Superior de Polícia Integrado (CSPI). O evento aconteceu na manhã dessa sexta-feira (7), na Sala São Paulo, no centro da Capital.

Do total, 30 são delegados de Polícia Civil e 47 oficiais da Polícia Militar, sendo 10 tenentes-coronéis e 37 majores. Entre eles, estão quatro oficiais de outros estados: dois do Rio Grande do Sul (um tenente-coronel e um major), um major de Roraima e um tenente-coronel do Maranhão.

Ao início do evento, o secretário parabenizou os formandos. “São quatro anos que vejo no rosto dos senhores a esperança de uma Polícia Civil e Militar melhor. Graças ao trabalho do policial e de cada equipe, nós fizemos o Estado de São Paulo o mais seguro do Brasil”.

O curso é reconhecido como doutorado e torna os policiais aptos a exercerem funções estratégicas e de planejamento no alto escalão de suas instituições. A formação entre delegados e PMs estimula ações conjuntas entre as polícias.

O secretário também foi homenageado, recebendo uma placa do CSPI em agradecimento ao trabalho desempenhado à frente da pasta. Também foram entregues medalhas para os primeiros colocados do curso.

O CSPI foi implantado em 2002 com o objetivo de aperfeiçoar os trabalhos das polícias. Assim, é destinado a majores, tenentes-coronéis e delegados de 1ª classe que buscam promoção a coronel e delegado de classe especial.

Os policiais passam por mais de 700 horas aulas. O primeiro módulo do CSPI, de especialização, é composto por aulas de metodologia, direito constitucional, penal e processual, além da disciplina de Direitos Humanos.

O segundo, de gestão institucional, abrange conhecimentos de organização orçamentária e estratégica, recursos humanos e materiais. O terceiro e último módulo inclui atividades didáticas integradas na Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB) e na Academia de Polícia Civil (Acadepol).

O curso foi complementado por palestras, trabalhos extraclasse e visitas monitoradas a diversos órgãos de interface com a segurança pública. Ao final, todos os discentes tiveram que elaborar uma tese de conclusão de curso sobre tema previamente aprovado, com as defesa oral e escrita da pesquisa científica.

Paraninfos e patronos

A paraninfa da turma de formandos da Polícia Civil foi a delegada Fernanda Herbella Maia, que ingressou na instituição em 1997. Ela é doutora em Direito pela PUC/SP e mestre em Direitos Fundamentais, além de ser pós-graduada pela Universidade da Virginia (EUA).

Atualmente, é delegada titular da 2ª Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (Deatur). Também é professora concursada da Academia de Polícia Civil (Acadepol) de São Paulo. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Processual Penal.

O paraninfo da turma de formandos da PM foi o coronel Marcelo Vieira Salles, comandante-geral da instituição desde maio deste ano. O oficial ingressou na PM como aluno-oficial em 1985, no mesmo dia que seu pai, subtenente Nelson de Almeida Salles, passava para a reserva. Além de bacharel em Direito, Salles é doutor em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública.

Com boa parte da carreira na Cavalaria “9 de Julho”, Salles se especializou em tropa montada e controle de distúrbios civis. Na unidade, passou por diversos postos até se tornar coordenador operacional.

A turma da PM recebeu o nome do seu patrono, o capitão Moyses Zambok, professor e doutor. A da Polícia Civil levou o nome do diretor da Acadepol, o delegado Júlio Gustavo Vieira Guebert, e teve como patrono o delegado seccional de São Bernardo do Campo, Fernando Schmidt de Paula.

Redação

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