A Prefeitura de Araraquara lança, hoje (13), o programa “Laço Branco: Homens pelo fim da violência contra a mulher”. O evento acontece às 15h, na Sala Milton Santos, no Cedepe (Centro de Desenvolvimento Profissional de Educadores Paulo Freire), localizado na Secretaria Municipal da Educação. A atividade é aberta a instituições que queiram conhecer e participar da iniciativa.
O programa tem como objetivo fornecer subsídios para educadores formais e não formais para o trabalho com meninos e homens jovens. A Prefeitura de Araraquara vai oferecer capacitação para profissionais e pais interessados, além de iniciar o projeto diretamente com os jovens, formando uma turma na Fundação Casa e outra nas Escolinhas de Esporte.
A ação é uma iniciativa da Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres, a partir de uma parceria com a Coordenadoria Executiva de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e com a Assessoria Especial de Políticas para a Juventude, vinculadas à Secretaria Municipal de Planejamento e Participação Popular.
De acordo com a coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres, Amanda Vizoná, o projeto defende que é preciso unir os homens às mulheres na luta pelo fim da violência através da transformação cultural e da educação. “Para combater o problema, não basta falar só com as mulheres, é preciso dialogar com os meninos sobre as pressões e desafios do ser homem em uma sociedade violenta e incentivadora das diversas opressões”, diz.
Por meio de oficinas pedagógicas, o programa pretende apresentar um conjunto de ideias, argumentos e estratégias para estabelecer relações mais igualitárias, justas e não violentas.
Laço BrancoA Campanha do Laço Branco é uma iniciativa internacional que desenvolve ações de mobilização de homens pelo fim da violência contra as mulheres ao redor do mundo desde 1991.
Presente hoje em mais de 50 países, a campanha registra um número crescente de novas iniciativas a cada ano. “Por meio dessa ação, homens, adultos e jovens, estão demonstrando sua posição contrária ao grave problema da violência contra as mulheres”, destaca Amanda Vizoná.