quinta-feira, 19, setembro, 2024

Quebra queixo – Coisa de louco

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Coisa de louco

O registro de candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que concorre ao Senado em Minas Gerais, foi deferido pelo Tribunal Regional Eleitoral nessa segunda (17) por quatro votos a três.

O desembargador Pedro Bernardes, presidente da corte, desempatou a favor de Dilma, que foi considerada elegível apesar de ter sofrido um impeachment há dois anos.

A candidatura da petista foi alvo de mais de dez questionamentos, inclusive do diretório estadual do Partido Novo e da filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB), Danielle Cunha (MDB), que concorre à deputada federal. Dilma e Collor sofreram impeachment e estão disputando eleições. Viva o Lewandowski.

Urna suspeita

Na estratégia de desconstruir a imagem de seu principal adversário, o candidato à Alckmin (PSDB) disse ontem (17) que Bolsonaro (PSL) tenta justificar uma derrota antecipada ao aventar a possibilidade de fraude nas eleições deste ano. No domingo (16), em seu leito no hospital em que se recupera de uma facada, Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo pelo Facebook em que sugeriu a possibilidade de fraude nos resultados das urnas como parte de um plano para que o Lula da Silva (PT) possa deixar a prisão, onde está desde abril.

“Ele está querendo justificar a derrota antecipada? Por que fraude? Eu disputei dez eleições, ganhei, perdi. Não teve fraude nenhuma. O Brasil é exemplo para o mundo de avanço na área tecnológica, na área eleitoral”, provocou Alckmin após entrevista para jornalistas de agências internacionais.

Doações eleitorais

Pesquisas indicam que o eleitor brasileiro não se sente representado pelos políticos e defende renovação, as grandes doações eleitorais na campanha deste ano não apontam para o mesmo sentido.

Na disputa por uma vaga no Congresso, a maior parte dos repasses acima de R$ 100 mil está indo para as mãos de quem já tem mandato.

Das 131 contribuições de pessoas físicas direcionadas a candidatos à Câmara ou ao Senado que ultrapassam R$ 100 mil, 82 foram para donos de mandatos na atual legislatura, mostra levantamento feito pela reportagem.

No total, esses políticos receberam R$ 12,9 milhões em doações acima de R$ 100 mil. O dado diz respeito aos lançamentos feitos pelo TSE até este domingo (16). Os grandes repasses aos candidatos sem mandato somam R$ 8,4 milhões.

Redação

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