Jair não perdoa
Bolsonaro afirmou que está “vivo por milagre” e defendeu que a pena de Adélio seja ampliada. “Como não podemos condenar ninguém por prisão perpétua, que, pelo menos, se cumpra 30 anos de cadeia. Vamos acabar com progressão de pena”, indicou. Para ele, o agressor sabia o que estava fazendo e se planejou para atacá-lo.
O candidato do PSL falou como se sente ao recuperar-se do ferimento, que provocou hemorragia no abdômen, além de atingir seu intestino. “Tô com mais vontade ainda, pode ter certeza. Essa facada aí me deu uma energia muito forte”, completou.
Santo e canalha
Haddad, afirmou nessa terça-feira (9) que seu adversário, Bolsonaro, deu uma resposta “do nível do candidato” ao chamá-lo de “canalha” e refutar a proposta do petista de firmar um acordo de boas práticas nas redes sociais no segundo turno.
O PT está preocupado com o avanço de notícias falsas contra Haddad, que avalia isso como um fator importante para o avanço da onda em apoio ao capitão reformado na reta final do primeiro turno.
“As duas campanhas poderiam se ajudar e contribuir para que o eleitor recebesse informações reais”, afirmou o petista.
PSB com Haddad
Reunião da executiva nacional do PSB ontem (9), em Brasília, definiu que o partido irá apoiar nacionalmente a eleição de Fernando Haddad (PT).
Os dirigentes, no entanto, liberaram o governador Márcio França para se manter neutro em São Paulo e se concentrar na sua disputa à reeleição contra João Doria (PSDB).
França tem se sustentado no discurso de que não apoiará nem Bolsonaro nem Haddad, mas atuará pela conciliação da polarização nacional.
Seus apoiadores têm distribuído vídeos de deputados eleitos aliados a Bolsonaro explicando aos eleitores do capitão que o governador ficará neutro.